A arte digital
em NFT está possibilitando aos artistas novos horizontes e ganhando
cada vez mais novos apreciadores ao redor do mundo. Para quem não sabe, o
NFT (No Fungible Tokens) é um ativo digital que tem sua
autenticidade comprovada por blockchain, a mesma tecnologia usada nas
criptomoedas. E o Brasil passa a acompanhar ainda mais de perto esse
movimento ao inaugurar uma exposição de arte digital a céu aberto
voltada para esse tipo de ativo.
Intitulada Breaking The Fourth Wall -
A Digital Art Expo (ou Quebrando a Quarta Parede - Uma Exposição
de Arte Digital, em português), a exposição será instalada na cidade de
Florianópolis - celeiro da inovação e tecnologia do Brasil -
numa megatela 3D de 350m², a primeira da América Latina. A novidade está
sendo trazida ao país por meio de uma parceria da agência
internacional de Nova York Rise New York & Partners e o Floripa
Square.
A mostra será inaugurada no dia 6/11
em um hub interativo icônico, que se propõe a explorar a jornada
do marketing através da criatividade holográfica, sob uma nova
perspectiva. Com investimentos na ordem de R$12,5 milhões, o Floripa
Square vai muito além dos anúncios da tradicional mídia DOHH (Digital
Out-Of-Home), é um espaço para marcas se posicionarem com impacto
e amplitude cross-media, onde pessoas se conectam através da novidade,
com curiosidade, algo que desperte o interesse a partir das imagens
geradas pela megatela a 50 metros de altura.
O complexo é autossustentável,
consumindo energia exclusivamente de fontes renováveis e ainda detém
chancela de selo "Carbon Free", outorgado àqueles que se preocupam com
as pessoas e com o meio ambiente, adotando práticas que compensam
emissão de Gases de Efeito Estufa.
A exposição deve iniciar por volta
das 18hs, e contará com a participação de um time de artistas
digitais brasileiros de peso. Entre eles está André Holzmeister,
brasileiro que mora nos EUA e é considerado referência mundial em NFT,
computação gráfica e motion design.
Segundo André, a exposição é uma oportunidade para as pessoas se aproximarem mais do universo da
arte digital, mas também uma possibilidade de divulgar as contribuições do NFT para os próprios artistas.
"O NFT veio democratizar a arte digital. Além disso, dá a oportunidade para o artista digital assinar
a sua própria obra, atestando sua originalidade e garantindo-a como único exemplar", afirma Holzmeister, que, além de expor, é
responsável pela curadoria da mostra.
André destaca ainda que a criptoarte é apenas um pedacinho do universo de criptos, que permite
adquirir vários outros itens digitais. "É um mundo novo que se abre, com olhos para o futuro", avalia.
A exposição já nasceu vencedora. Passou a fazer parte da curadoria do MakersPlace, uma das
plataformas mais importantes de NFT do mundo, que permite a aquisição das obras por meio de criptomoedas ou cartão de crédito.
Além disso, a plataforma garante a
autenticidade das obras por meio de um processo criterioso de
verificação de identidade dos artistas, que só podem criar os NFTs
depois de autorizados - garantindo ao comprador total segurança
quanto à autenticidade da obra que está comprando.
Compra por QR Code
Um dos pontos altos da exposição a
céu aberto é que as obras digitais em 3D serão exibidas na
megatela a 50 metros de altura, o que permite que seja apreciada a
quilômetros de distância. Para quem se interessar pelas artes, o
mecanismo de compra é inovador, assim como a própria arte em NFT. Por
meio da leitura de um QR Code, o interessado em conhecer e adquirir
as obras é direcionado para o site no qual elas estão expostas e ali
mesmo pode fazer a compra da arte escolhida em NFT.
Quem são os artistas que participam da exposição?
Pioneiro da computação gráfica digital, André Holzmeister
tem vários prêmios no currículo, entre eles cinco Leões em Cannes,
incluindo o "Grand
Prix for Good". Diretor de Animação e Artista 3D da Rise New York,
Holzmeister já dirigiu filmes para a Microsoft, Hublot/Ferrari,
Google, Daiwa House & Nike Japan, entre outras. Além disso, deixou
sua assinatura em várias aberturas de novelas da TV Globo.
Já o apaixonado por cor e composição, diretor e artista 3D, Flávio Montiel
colabora com marcas e agências pelo mundo. Sua obra se destaca pela
mescla entre humanos e animais com maquinário e surrealismo. Seu
trabalho faz um forte uso de texturas orgânicas utilizadas de maneiras
inesperadas.
Para o artista e entusiasta da arte digital, Rafael do Nascimento Fernandes,
o "design é um mundo multidisciplinar no qual o principal objetivo é
transformar tarefas
complicadas em soluções simples e bonitas". Apaixonado por fotografia,
animações digitais, universo 3D e o próprio design, Rafael
desenvolveu várias campanhas para grandes marcas nacionais e
internacionais.
O motion designer multidisciplinar Rodrigo Rodrigues
- ou RodRod - acumula mais de 10 anos de experiência na área, incluindo
direção de arte, iluminação 3D, composição, animação 2D,
Octane e Redshift rendering. Trabalha para vários estúdios e clientes ao
redor do mundo. Um de seus trabalhos mais importantes foi quando
ocupou a posição de animador principal do SuperBowl 50 Live da NFL. Já
trabalhou em agências como NewContent e CUBOcc I FLAGcx, em São
Paulo.
Artista multidisciplinar focado em filmes 3D e comerciais para produtos high end e marcas, Vinícius Lavor,
do Amazonas, se destaca por suas habilidades ligadas ao design, animação
e criação. Com apenas quatro anos de atividade no mercado, já
participou de grandes projetos para grandes empresas como Microsoft,
Nike e Motorola.
Especialista em criar instalações
usando novas tecnologias, o artista Edson Pavoni já teve seus
trabalhos exibidos em instituições de renome, como o Ludwig Museum of
Contemporary Art em Budapest, no Museu do Design e da Moda em
Lisboa, nas semanas de arte e design de Pequim e Dubai, além de
exposições temporárias e permanentes na Europa e também no Brasil.
O escopo principal de seu trabalho é
composto por instalações interativas na escala arquitetônica,
mas Pavoni também produz em poesia, fotografia, filme e plataformas
digitais interativas, como é o caso do Memorial Inumeráveis, dedicado
à história das vítimas do coronavírus no Brasil.
Após 10 anos no mercado corporativo, o artista Henrique Montanari
(EMX) decidiu abrir mão do trabalho que fazia sentado na frente do
computador para se
dedicar à vida artística. Ganhador de diversos prêmios internacionais,
Montanari é o único artista sulamericano a figurar no livro
Street Art in Time of Corona 2020 da Graffittobooks.
Nascido em São Paulo, o artista aprendeu a ver a beleza em meio ao caos da cidade grande. Com spray,
stencil e realidade aumentada criou intervenções artísticas pela cidade, proporcionando um outro olhar para a realidade.
Uno também
integrará o time de artistas. Apaixonado por coisas novas, trabalha com computação gráfica há mais de
15 anos e está sempre indo atrás do
que ainda não sabe. Isso é o que o move, sempre buscando a
intercessão entre a tecnologia e a arte. É um dos percussores da
Cryptoart no Brasil, com obras expostas e vendidas nas principais
plataformas internacionais de NFT.
Entre suas técnicas ele usa a arte digital como a principal forma de expressão. Pinturas Digitais, 3D,
Inteligência Artificial e Realidade Aumentada estão entre as técnicas de exploração artística.
Exposição:
Onde: Beira-mar Continental - Florianópolis/SC
Quando: A partir de 06/11, 18hs
Fonte: Assessoria