“Goiás, minha cidade…
Eu sou aquela amorosa
de tuas ruas estreitas,
curtas,
indecisas,
entrando,
saindo
uma das outras”.
Os versos da poesia Minha Cidade, da escritora Cora Coralina (1889 -1985), abriram, há 20 anos, o dossiê de candidatura do município histórico ao título de Patrimônio Cultural Mundial da Humanidade, por parte da Unesco, em Helsinque (Finlândia). A evocação da vida e obra da filha mais famosa da cidade foi estratégia no documento, mas a população local sabe bem que o legado dela não ficou apenas no passado.. É prática real no presente. Duas décadas depois, a casa dela, que se transformou em museu, é o lugar mais visitado da cidade. Versos dela e de outros escritores iluminam toda a Rua Dom Cândido, onde resolveu viver, vender doces e entregar poesias a quem passava.
Fonte: Agência Brasil