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16/06/2025 às 12h00

Cultura

Exposição “Cores e Ritmos – No Balanço do Guerreiro” entra em cartaz no Mupa

Realizada com recurso da Política Nacional Aldir Blanc, operacionalizado pelo Governo de Alagoas, por meio da Secult, a mostra recebe visitação até 30 de junho

O trabalho de Persivaldo Figueirôa é marcado pelo figurativismo e pelo diálogo com o cotidiano

O Museu Palácio Floriano Peixoto (Mupa) recebe, até 30 de junho, a nova exposição individual do artista alagoano Persivaldo Figueirôa. Intitulada “Cores e Ritmos – No Balanço do Guerreiro”, a mostra é realizada com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, do Governo Federal, operacionalizada pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult).

A exposição presta homenagem aos mestres e mestras da cultura popular alagoana, aos folguedos e aos fazedores de cultura que mantêm vivas as tradições do estado. 

O público encontrará esculturas criadas com técnicas de papietagem e papel machê, enriquecidas com fitas, rendas, cordões e lantejoulas, elementos que traduzem a estética do universo popular.

Entre os homenageados, estão figuras como Dona Hilda do Coco, Nelson da Rabeca, além de representantes de diversos folguedos e o artista multifacetado Achiles Escobar.

A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destacou a importância da exposição como valorização da identidade alagoana. “A mostra é uma celebração do nosso povo, das nossas raízes. Persivaldo traduz com sensibilidade a alma da cultura popular, e é um privilégio para o Mupa acolher essa homenagem aos nossos mestres e mestras”, disse.

A exposição também foi pensada com um olhar especial para a acessibilidade. Além de textos em Braille, algumas peças poderão ser manuseadas pelo público, permitindo uma experiência sensorial que explora as diversas texturas das esculturas.

Como parte do processo de criação, Persivaldo promoveu oficinas com estudantes da rede pública e da Escola Ciro Acioli. Os trabalhos produzidos pelos alunos também integram a mostra, ampliando o diálogo entre arte, tradição e formação cultural.

“O Mupa é um espaço que preserva a memória histórica de Alagoas, mas também se abre para a arte contemporânea e para as manifestações culturais do presente. Receber exposições temporárias como essa fortalece o diálogo entre passado e presente, e reafirma o papel do museu como um espaço vivo, dinâmico e acessível à sociedade”, afirmou a supervisora do Museu, Cecília Melo.

Sobre o artista

O trabalho de Persivaldo Figueirôa é marcado pelo figurativismo e pelo diálogo com o cotidiano, a religiosidade e o folclore nordestino. Além da pintura, desenvolve esculturas em papel, argila, ferro e máscaras de carnaval.

Seus murais de grandes dimensões estão espalhados por Alagoas, como no viaduto de Rio Largo, na Praia do Francês e no bairro do Jaraguá. O artista busca constantemente explorar novos suportes: “Tento aplicar o meu trabalho em todas as vertentes. Cenário de show, cenário de balé, tela, escultura, roupas que pinto, tudo serve como suporte para mostrar minha arte”, afirma.

Sua primeira exposição individual ocorreu em 1995. Desde então, Persivaldo participou de importantes exposições individuais e coletivas, salões de arte, projetos culturais e ações de arte-educação. Em 2020, foi selecionado para a Bienal Naïfs do Brasil, no Sesc Piracicaba (SP).

Serviço

Exposição: Cores e Ritmos – No Balanço do Guerreiro

 11 a 30 de junho de 2025

 Museu Palácio Marechal Floriano Peixoto (MUPA)

 Entrada gratuita | Acessibilidade: textos em Braille e peças 


Fonte: Ascom Secult com Assessoria

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