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29/10/2025 às 10h30

Cultura

Jornalista, produtor e documentarista lança livro durante o Circuito Penedo de Cinema

Na obra, o professor universitário Lúcio Vilar reúne críticas e crônicas escritas por Linduarte Noronha

Obra homenageia o legado de Linduarte Noronha e reforça o diálogo entre memória e crítica no cinema brasileiro.

Com uma programação diversificada voltada ao audiovisual, o Circuito Penedo de Cinema também será sala de exibição para o lançamento do livro Luz, Câmera... Crítica! Arqueologia e Memória do Crítico Linduarte Noronha. A obra, do jornalista, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), produtor e documentarista Lúcio Vilar, reúne uma coletânea de críticas publicadas por Linduarte Noronha, diretor do filme Aruanda (1960).

O livro, que será lançado entre os dias 10 e 16 de novembro, é fruto de uma pesquisa desenvolvida no Departamento de Mídias Digitais da UFPB, com apoio da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC) e do Iphaep-PB. “A obra resgata críticas e crônicas escritas por Linduarte Noronha, acompanhadas por releituras assinadas por nomes como Luiz Zanin Oricchio (Estadão), João Batista de Andrade (cineasta), Maria do Rosário Caetano (Revista de Cinema), Marília Franco (ECA-USP), João Batista de Brito (UFPB), Fernando Trevas Falcone (UFPB) e Rodrigo Fonseca (Correio da Manhã-RJ)”, pontuou Lúcio Vilar.

A personagem central da obra é um crítico de cinema que atuava na periferia do Brasil subdesenvolvido das décadas de 1950 e 1960, um intelectual que escrevia diariamente sobre o então jovem Kubrick, a Nouvelle Vague, o Neorrealismo Italiano e seus ícones.

“Alguém em sintonia fina com o zeitgeist latino-americano, referindo-se a Fernando Birri, à Revolução Cubana e à criação do ICAIC, e que chegou a eleger O Pátio, curta-metragem inaugural de Glauber Rocha, como um ‘primor do experimentalismo’, obra que, segundo ele, só poderia ter sido concebida pelo baiano, naquele Brasil de então. Esse personagem singular e originalíssimo foi Linduarte Noronha (1930–2012), diretor do seminal Aruanda (1960), filme que o próprio Glauber Rocha reconheceria como a obra que trouxe sangue novo ao cinema nacional, instituindo as bases do moderno documentário brasileiro. E é justamente ele que está no foco central do livro”, acrescentou o autor.

A partir do livro, será produzido um longa-metragem, atualmente em fase de produção, com lançamento programado para 2026. O projeto foi aprovado via edital da Lei Paulo Gustavo

Lúcio Vilar também é coordenador do Fest Aruanda, na Paraíba, evento igualmente voltado ao audiovisual brasileiro. “Estou com muita expectativa em participar do Circuito Penedo de Cinema, por uma razão muito simples: não conheço o festival, sempre tive muita curiosidade, e agora esse momento vai chegar em uma condição dupla muito especial, participar de um júri e lançar um livro. Estou muito honrado com o convite, até porque também coordeno um festival na Paraíba (Fest Aruanda), e é sempre um aprendizado recíproco, um intercâmbio profundamente saudável”, concluiu.

Sobre o Circuito

A 15ª edição do Circuito Penedo de Cinema acontece entre os dias 10 e 16 de novembro. O evento é promovido pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult-AL), e pelo Instituto de Estudos Culturais, Políticos e Sociais do Homem Contemporâneo (IECPS). Conta ainda com o patrocínio da Prefeitura de Penedo, do Sebrae e do IMA. E apoio da Mistika, DOT, Cardume, Super Connect e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

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Fonte: Assessoria Circuito Penedo

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