Rádios do IZP homenageiam Clemilda e Gerson Filho

O Aplauso desta semana será dedicado ao casal de músicos alagoanos Gerson Filho e Clemilda, que conquistou o Brasil com o autêntico forró e muita irreverência. Durante o programa, o ouvinte vai relembrar grandes sucessos da carreira de ambos e conhecer um pouco dessa história. Na Difusora, o especial será exibido no sábado (20), às 16 h; e na Educativa FM, domingo (21), às 10h.

 

Clemilda nasceu em São José da Laje em 1936 e passou a infância e a adolescência em Palmeira dos Índios. Gerson Filho nasceu em 1915, em Penedo, mas os dois só viriam a se conhecer na década de 60, no Rio do Janeiro.

 

No começo dos anos 60, Clemilda decidiu viajar para o Rio, onde conseguiu emprego como garçonete. Até então, ainda não havia descoberto o dom artístico que tinha. Em 1965, conseguiu cantar pela primeira vez na Rádio Mayrink Veiga, no programa Crepúsculo Sertanejo. Foi nessa ocasião que conheceu Gerson Filho, já famoso na época.

 

Gerson Filho já estava no Rio desde 1948. Nesse período, Gerson Filho produzia muito. Gravou cerca de 17 discos pela Continental, como ‘É pra valer’, ‘Ingazeira do Norte’ e ‘Levanta poeira’. Em 1982, lançou o disco ‘Gerson Filho - Xote da cobra doida’, interpretando diversas composições de sua autoria. 

 

Clemilda gravou músicas com temas folclóricos e religiosos, mas foi cantando músicas de duplo sentido que ganhou fama nacional. A cantora estourou nas paradas de sucesso com a música Prenda o Tadeu, em 1985, e, a partir de então, participou de vários programas de rádio e TV.

Nesse mesmo ano, ganhou seu primeiro Disco de Ouro. Em 1987, ganhou o segundo, com ‘Forró Cheiroso’, mais conhecido como ‘Talco no Salão’, sempre acompanhada do marido.

 

Gerson veio a falecer em 1994. Com a morte do companheiro, Clemilda,  carinhosamente conhecida como Rainha do Forró, diminuiu a realização dos shows e passou a se dedicar à apresentação do ‘Forró no Asfalto’, programa da TV Aperipê, em Aracaju.

 

A alagoana faleceu em setembro de 2014. O filho do casal, Robertinho dos Oito Baixos, também seguiu o caminho do forró e é, hoje, um dos sanfoneiros mais famosos de Sergipe.