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07/12/2018 às 17h30

Economia

Crédito consignado bate recorde: saiba como não cair em armadilhas

O chamado crédito consignado é uma modalidade muito comum, sendo descontado o valor do empréstimo direto na folha de pagamento

Com taxas de juros menores, o crédito consignado bateu um recorde histórico nesta semana, com R$ 18,2 bilhões de concessões entre janeiro a outubro de 2018. Os dados divulgados pelo Banco Central (BC) mostram uma alta de 33,7% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 13,599 bilhões).

O chamado crédito consignado, para servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS, é uma modalidade muito comum, sendo descontado o valor do empréstimo direto na folha de pagamento.

Mas o que era para ser um benefício, está crescendo de forma desordenada e se tornando uma das principais formas de endividamento da população. O resultado são recordes de inadimplência, portanto é preciso tomar muito cuidado na hora de utilizar essa linha de crédito.

Veja nove orientações que devem ser levadas em conta:

• É importante conhecer a sua real situação financeira antes de tomar qualquer crédito, fazendo um diagnóstico financeiro, descobrindo para onde vai cada centavo do dinheiro durante o mês e registrando as dívidas caso existam.

• Não permita que este empréstimo e que os problemas financeiros reflitam em seu desempenho profissional, pois será muito mais complicado pagar as contas sem nenhum salário.

• Antes de buscar pelo crédito consignado é preciso ter consciência de que o custo de vida deverá ser reduzido em até 30% do ganho mensal, isto porque a prestação deste reduzirá o seu ganho mensal diretamente em seu salário ou benefício de aposentadoria.

• A opção do crédito consignado é muito usada para quitação de cheque especial, cartão de crédito e financeiras, porém a troca simplesmente de um credor por outro, sem descobrir a causa do verdadeiro problema, apenas alimentará o ciclo do endividamento.

• A linha de crédito consignado pode ser bem utilizada, sem dúvida, mas não deve fazer parte da rotina de um assalariado ou aposentado. Sua utilização deve ser pontual e ter um objetivo relevante.

• Tem sido comum o empréstimo do nome à terceiros por parte de aposentados e até mesmo funcionários, mas este procedimento é prejudicial a todos, por isso, deve ser proibido.

• Caso encontre taxas de juros mais baixas, a portabilidade também deste crédito é necessária. Para os funcionários o caminho será falar com a área de Recursos Humanos, para os aposentados as possibilidades são inúmeras, é preciso pesquisar.

• Os juros também são um grande perigo. Mesmo com taxas baixas, a cada ano representam um quarto do valor total emprestado. Exemplo: R$ 1.000,00 emprestados pagará R$ 250,00 de juros por ano.

• Recomendo para quem quer tomar o crédito consignado, antes mesmo de assinar o contrato com a instituição financeira, fazer uma boa reflexão e analisar se este valor, que será descontado diretamente no salário ou benéfico, não fará falta para os compromissos essenciais mensais.


Fonte: Notícias ao Minuto

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