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25/02/2021 às 14h30

Esporte

Tóquio: revezamento da tocha pode ser suspenso se houver aglomerações

Evento olímpico terá início em 25 de março e passará por todo o Japão

O comitê organizador da Olimpíada de Tóquio disse nesta quinta-feira (25) que pode suspender o revezamento da tocha olímpica se grandes aglomerações aumentarem os riscos de infecção do novo coronavírus (covid-19), pedindo aos espectadores que apoiem aplaudindo.

O revezamento da tocha mais contido, que começará em 25 de março e percorrerá o Japão, será transmitido ao vivo para evitar ajuntamentos nas ruas, disse Yukihiko Nunomura, executivo sênior da Tóquio-2020, em uma entrevista coletiva.

Ele disse que os organizadores ainda não decidiram se realizarão o revezamento em Tochigi, agendado inicialmente para o final de março, porque a região pediu que atividades ao ar livre desnecessárias sejam evitadas durante a pandemia.

"Se por acaso alguma aglomeração densa acontecer nas ruas, o revezamento da tocha pode ser detido, já que priorizamos a segurança e a proteção", disse Nunomura.

Medidas mais rígidas, como a ausência de espectadores, são possíveis, já que não se antevê como a pandemia de covid-19 transcorrerá, disseram autoridades. Nas cerimônias de revezamento da tocha será proibido comer e beber, mas o consumo de água será permitido para se evitar o risco de insolação, de acordo com as diretrizes.

A Olimpíada de Tóquio enfrenta uma série de obstáculos, como a oposição pública decorrente das preocupações de saúde e comentários machistas do ex-chefe do comitê organizador.

Cerca de mil voluntários olímpicos desistiram no mês passado, disseram os organizadores, período em que o presidente do comitê organizador, Yoshiro Mori, renunciou por causa de comentários sexistas e uma mulher foi escolhida para substitui-lo.

Os voluntários são a espinha dorsal dos Jogos, já que fazem de tudo, inclusive conduzir pessoas aos locais de competição, traduzir e transportar visitantes. Os organizadores dizem não acreditar que isto afetará a realização do evento, já que o número de desistentes é somente cerca de 1% do total.


Fonte: Agência Brasil

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