Dólar com. 5.233
IBovespa 0.58
18 de abril de 2024
min. 23º máx. 32º Maceió
chuva rápida
Agora no Painel Delegado diz que hora da morte de idoso não altera crime em banco
20/11/2018 às 14h32

Geral

Governo estuda mais aplicações do Revalida

Médicos estrangeiros e brasileiros na segunda etapa do Revalida de 2017 - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O governo quer mais aplicações do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida), informou hoje (20) o ministro da Educação, Rossieli Soares. Segundo o ministro, objetivo é que outras instituições, além do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), possam aplicar o exame.

“Tivemos agora a etapa final do Revalida de fevereiro de 2017. O resultado sai em fevereiro de 2019. É um processo que está demorando. Temos milhares de pessoas que estão aguardando”, disse Rossieli Soares. Ele informou que a questão foi tratada ontem (19), em reunião com o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, e que ainda não há definição sobre o assunto. 

De acordo com o ministro da Educação, a qualidade deverá ser mantida. “Não dá para diminuir a qualidade. A qualidade tem que ser sempre prioridade, mas estamos falando da vida das pessoas que querem ter direito de tentar. Estamos buscando condições para ofertar [o Revalida] com maior frequência.” 

Exame

O Revalida reconhece os diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem trabalhar no Brasil. O exame é feito tanto por estrangeiros formados em medicina fora do Brasil, quanto por brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão em sua terra natal.

Antes deste exame, a revalidação dos diplomas de médicos formados no exterior era feita por instituições de ensino superior. A unificação, de acordo com descrição na página do exame na internet, tornou a revalidação mais acessível e permitiu atender ao grande fluxo de graduados em escolas médicas no exterior.

A exigência do Revalida foi um dos pontos anunciados pelo presidente eleito Jair Bolsonaro como requisito para a participação de profissionais cubanos no programa Mais Médicos. Alegando que o governo eleito questiona a preparação de seus profissionais, ao exigir que eles se submetam à revalidação do diploma para serem contratados, o governo de Cuba decidiu deixar o programa.


Fonte: Agência Brasil

Todos os direitos reservados
- 2009-2024 Press Comunicações S/S
Tel: (82) 3313-7566
[email protected]