Em alusão ao mês de conscientização do diagnóstico precoce e tratamento da hanseníase, o Programa de Municipal de Controle da Hanseníase realiza neste mês o Janeiro Roxo, uma série de ações voltadas ao combate da doença, que acomete a pele e os nervos, podendo atingir rosto, olhos, orelhas, nariz, braços, mãos, pernas e pés.
Atualização de profissionais, visitas, cursos, seminários, busca ativa, reuniões, ações na praia, em abrigos e nas unidades de saúde fazem parte da programação. Algumas das atividades acontecem em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Em Maceió, 53 unidades realizam o tratamento da hanseníase, dessas, seis são referência.
De acordo com Vânia Bernardino, técnica do Programa de Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a doença pode se manifestar da forma paucibacilar (pouco bacilos) e multibacilar (muitos bacilos). “Ela se apresenta por meio de lesões de pele, que podem ser manchas ou caroços, às vezes com rarefação de pelos, com alteração de sensibilidade na pele”, explicou.
A transmissão é feita por meio do contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz de uma pessoa doente, mas após a primeira dose do tratamento, ela já deixa de ser transmissível. O tempo de incubação da hanseníase é de dois a cinco anos após a contaminação.
“Se o paciente chega no início e a doença está na forma paucibacilar, o tratamento é de seis meses. Já o multibacilar é o paciente que vem a mais tempo sem o tratamento, então ele é de 12 meses, podendo o médico esticar um pouco em algumas exceções”, detalhou Vânia, lembrando que se não for tratada adequadamente, a hanseníase pode gerar sequelas, incluindo incapacidades físicas.
Fonte: Ascom SMS