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A equipe Robocamb, formada por alunos da Escola Sesi Cambona, viaja na próxima terça-feira, 28, para o Uruguai, onde disputará o Aberto Internacional de Robótica promovido pela organização estadunidense First Lego League (FLL). O evento será realizado de 30 de maio a 1º de junho, com o tema Into Orbit (Em Órbita).
Para uma responsabilidade grande, os treinos vêm com intensidade: segundo o professor Eduardo Cerqueira, a equipe treina, incansavelmente, todas as tardes. Design do robô, desafio do robô... E Inglês. Sim, Inglês. “É que as apresentações serão todas no idioma, e aí temos que estar todos habituados a ele”, conta o professor.
A Robocamb, entretanto, gosta do desafio. Já conquistou pódio na Dinamarca e nos Estados Unidos. Em 2019, os objetivos só crescem. “Nós temos um apoio muito grande e somos incentivados, todos os dias, a chegar num nível extraordinário, que é competir internacionalmente. Treinamos, então, para chegar mais uma vez ao pódio e também para mostrar que somos capazes”, completou Eduardo.
Trabalho em equipe
Não é só pelo prêmio. A viagem ao Uruguai, além de fortalecer o trabalho em equipe, é uma forma de mostrar que os conhecimentos adquiridos na escola estão sendo bem utilizados. “É uma temporada de conhecimento que nós vamos colocar em prática na vida real. Vamos conhecer novas pessoas, novas culturas, novas línguas, e a competição vai nos fazer voltar ainda melhores”, disse a aluna Ana Júlia Monteiro, de 15 anos.
A bandeira de Alagoas também é uma motivação para o aluno Leonardo Amorim, do 2º ano. “Estamos com uma oportunidade de mostrar a força de Alagoas, do nosso Nordeste, do Brasil... É um peso grande, mas também é uma responsabilidade que nós devemos abraçar e honrar, alcançando bons resultados”.
A equipe Robocamb garantiu vaga para a disputa durante o Festival Sesi de Robótica, em março, no Rio de Janeiro. No torneio internacional, os times seguem com o desafio Into Orbit (Em Órbita), em que precisam pesquisar sobre as questões relacionadas a viver e viajar no espaço e devem identificar e propor uma solução inovadora para um problema físico ou social enfrentado durante as viagens de exploração espacial.
Na arena, os robôs feitos pelos próprios alunos com peças de Lego ainda precisam cumprir missões na mesa de competição.
Fonte: Assessoria