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24/08/2020 às 08h00

Geral

Países abrem fronteiras para o turismo, mesmo com a Covid circulando

Pixabay / Foto ilustrativa

Por Mozart Luna

A Organização Mundial de Turismo das Nações Unidas (OMT) vem atestando que mesmo com as explosões da Covid-19, em alguns lugares onde antes parecia sob controle, o número de países que diminuíram as restrições de viagens no mês passado aumentou significativamente, segundo a própria OMT. 

Em 19 de julho, 40% (87) de todos os destinos em todo o mundo haviam visto um afrouxamento das restrições ao turismo internacional. Esse número subiu de 22% em junho e de 3% em meados de maio. A OMT disse que os números confirmam uma tendência de um reinício lento, mas contínuo, do turismo internacional.   

O relatório mostra que 115 destinos (53% de todos os destinos em todo o mundo) continuam mantendo suas fronteiras completamente fechadas ao turismo. Os regulamentos de entrada nos dias de hoje parecem um emaranhado de mudanças e confusão para alguns governos das ilhas, bem como para os viajantes que estão ansiosos para visitar destinos no Caribe.   

Dos 87 destinos que reduziram as restrições de viagem, apenas quatro levantaram todas as restrições completamente, enquanto 83 os flexibilizaram, mantendo medidas como o fe­chamento parcial das fronteiras.   

Menos da metade (41%) de todos os destinos que facilitaram as restrições está na Europa e muitos são lugares com alta de­pendência do turismo: 20 são o que a OMT chama de Pequenos Es­tados Insulares em Desenvol­vi­mento, ou SIDS, muitos dos quais dependem do turismo, como um pilar central do emprego, crescimento econômico e de­sen­vol­vimento, disse a organização.

“O reinício do turismo pode ser realizado de forma responsável e de maneira a salvaguardar a saúde pública, além de apoiar as empresas e os meios de subsistência”, afirmou o secre­tário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, em comunicado, acrescentando: “Como os destinos continuam a diminuir as restrições de viagens, a cooperação internacional é de suma importância. ”

Nesse novo “recomeço”, no Brasil a CVC começa a “mostra sua cara”, com um perfil do mercado financeiro, nomeando três novos diretores todos, com origem na área de bancos e cartões de crédito. 

A operadora vem realizando uma reengenharia de toda sua estrutura, aproveitando o mo­mento da pandemia, que paralisou as atividades, exigindo uma nova forma de abordar o mercado de turismo de uma maneira mais incisiva, buscando lucros maiores através do contato direto com os clientes; entrando em atividades de parceiros, como hospedagem, transfer e até nos passeios locais nos destinos turísticos. A busca é de o lucro 100%. 

A empresa se encontra altamente capitalizada, graças a MP do Governo Federal, que permitiu a devolução do dinheiro, fruto da venda dos pacotes turístico no período da pandemia, em 12 suaves prestações aos clientes. Isto possibilitou uma injeção de capital de giro enorme e não revelado pela CVC, o que lhe dá condições de passar até um ano parada, sem ter atividades no mercado de turismo. 

Esse momento de fragilidade em Portugal possibilitará a CVC vencer os obstáculos criados, pela política protecionista do governo socialista português, ao mercado doméstico em favor das operadoras lusas. 

Prejuízo

A CVC vinha protelando a divulgação da auditoria ordinária para seus acionistas, mas finalmente informou, no mês passado, os números que apontaram um prejuízo de R$ 300 milhões. Mesmo assim, a empresa conseguiu aporte financeiro de capital na bolsa de valores.

Para os analistas econômicos, a pandemia teve um papel positivo para CVC, tanto para sua capitalização, graças a MP de devolução dos valores de pacotes vendidos, como para a suspensão de pagamento compromisso financeiro.

A maior operadora da América Latina, se prepara agora para um novo cenário do mercado do turismo, com executivos com perfil financeiro. O objetivo é aumentar o lucro líquido e não o faturamento, já que domina o mercado latino e vendas, sendo assim vendas não é problema para essa gigante. O uso das ferramentas tecnológicas é um passo estratégico. Isto fará com que não dependa mais de antigos parceiros e busque contato direto com o cliente, usando o banco de dados que fornecido pelos próprios parceiros. 


Fonte: Painel Alagoas

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