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25/02/2021 às 15h13

Geral

AMA e Defesa Civil reúnem coordenadores para orientar sobre situações de emergência

Agravamento da seca e chegada da quadra chuvosa preocupam a Entidade que defende a regulamentação das Condecs para ações rápidas e efetivas de ajuda à população

Divulgação

No último mês de janeiro, Alagoas registrou um agravamento da seca no Sertão, que passou da categoria moderada para grave, severidade que não era registrada desde fevereiro de 2020 e que foi identificada em 6,71% do território alagoano. A informação consta no monitor de secas da Agência Nacional de Águas (ANA). O estado também registrou a expansão da área com seca moderada no estado, que passou de 14,12% para 16,99% entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021.

De acordo com a ANA, a piora das condições se deve às chuvas abaixo da média observadas em Alagoas e ao aumento nas temperaturas em janeiro. Desde outubro de 2020, há seca em 100% do território.

Em Alagoas, 42 municípios estão em emergência e recebendo apenas a água da operação Carro Pipa, executada pelo Exército, que atende a 137 mil pessoas, distribuídas em 600 localidades da Zona Rural. O decreto de situação de emergência, por estiagem, irá amparar o município quando não consegue dar conta de um fenômeno climático e precisa da ajuda do Estado e União. Esta semana, o presidente da AMA, Hugo Wanderley, voltou ao assunto que, sem a ajuda federal e estadual, os municípios não têm como enfrentar o problema.

Com a proximidade da quadra chuvosa, a partir de março, a AMA começou o treinamento de coordenadores municipais, junto com a Defesa Civil, para atuação em situação de emergência ou calamidade pública. Esse gerenciamento precisa estar em conformidade com a legislação vigente, que traz todas as ações que devem ser seguidas como: documentação, tipo de decreto, o desastre e o plano de contingência.

Para o coronel Moisés, coordenador Estadual da Defesa Civil, é importante que as cidades tenham a estrutura regularizada com condições mínimas de funcionamento. Com mais de 80 participantes, a Associação retorna com os treinamentos presenciais para orientação nos protocolos e critérios do órgão, como a criação de um plano de contingência, que identifica as ações necessárias em uma situação inesperada.

Para Jessica Cavalcante, secretária de Meio Ambiente de Roteiro, o treinamento é “muito esclarecedor”, principalmente para as novas equipes. “Ter informações e orientações são fundamentais para que possamos reduzir as vulnerabilidades em nossos municípios”, acrescentou, Márcio batista, que é coordenador da Defesa Civil de São Sebastião.

A Confederação Nacional dos Municípios tem uma publicação importante para auxiliar os novos coordenadores na implementação da legislação vigente.


Fonte: Ascom AMA

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