A educação continuada é um dos pilares para um bom atendimento à população e é por isso que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Alagoas realiza nesta semana, por meio do Núcleo de Educação Permanente (NEP), mais um curso de capacitação. Até esta sexta-feira, 16 enfermeiros e técnicos de enfermagem do serviço de motolância terão 60 horas de aulas teóricas e práticas para aperfeiçoar os protocolos de segurança e de socorro aos usuários.
Além de atualizar os conhecimentos dos profissionais que já atuam no serviço e realizaram mais de mil atendimentos em 2021, o curso tem como objetivo formar ainda outros quatro profissionais para serem integrados às equipes de motolâncias da Central Maceió.
De acordo com o instrutor e enfermeiro socorrista João Henrique Alvorável, ao apresentar novas técnicas, esta capacitação vai aprimorar o atendimento pré-hospitalar das equipes de motolância na capital. “Não só os protocolos de salvamento estão sendo praticados, mas também as habilidades de pilotagem das motos. É importante atualizar os socorristas e assim mantermos o alto padrão do atendimento que os pacientes precisam” explica João Henrique.
Dividido em mais de 20 módulos de aulas teóricas e práticas, o curso aborda desde legislação de trânsito, manutenção básica em motocicletas e técnicas de pilotagem até o atendimento pré-hospitalar, avaliação de pacientes, imobilização e outros diversos protocolos de saúde.
Para o médico supervisor do Samu Alagoas, Claubiano Moura, esta educação continuada dos socorristas é importante para aperfeiçoar os protocolos de atendimento. “Não é porque estamos há muito tempo no exercício da profissão que não temos o que aprender. Periodicamente, vamos fazer treinamentos com todos os profissionais que integram o Samu”, ressaltou o supervisor.
Serviço de Motolância
Os motossocorristas são fundamentais para diminuir o tempo-resposta dos atendimentos do Samu, já que conduzem motocicletas especialmente equipadas. Em duplas, as motolâncias são liberadas e chegam primeiro ao local das ocorrências, enquanto a ambulância segue o caminho enfrentando o trânsito.
Além de seguirem para o atendimento levando talas de imobilização, soros, desfibrilador externo automático, material para acesso venoso, oxímetro e glicose, os motossocorristas também dispõem de colar cervical, ou seja, os mesmos materiais que compõem uma Unidade de Suporte Básico (USB), com exceção da maca e prancha rígida.
Fonte: Ascom Sesau/AL