Dólar com. 5.6889
IBovespa 3
25 de abril de 2025
min. 23º máx. 32º Maceió
chuva rápida
Agora no Painel Bolão de Balneário Gaivota (SC) leva prêmio de 25 milhões na Mega-Sena
19/03/2012 às 19h08

Geral

‘Irmãs Metralha’ são presas pelo Bope

Acusação é a de que elas torturavam usuários de drogas

O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) prendeu nesta segunda-feira (19) três irmãs e uma prima acusadas de tráfico de drogas na Grota do Cigano, no bairro do Jacintinho.

De acordo com militares responsáveis pela prisão, uma guarnição do Bope fazia rondas pelas proximidades da Grota do Cigano quando avistaram um menor de idade que estaria fumando um cigarro de maconha na calçada. O garoto foi aprendido e, pressionado pelos militares, revelou onde havia conseguido a droga.

A residência indicada fica na Travessa do Arame, também do Jacintinho. A proprietária da casa, onde estavam cinco mulheres, permitiu a entrada do Bope e uma busca minuciosa teve início. Os militares encontraram 51 bombinhas de maconha, 28 gramas de cocaína, 48 gramas de crack e R$ 298,00 em dinheiro, além de um revólver calibre 38 com quatro munições intactas.

Foram detidas as irmãs Luciana da Silva Ramires, de 28 anos, Lucilene da Silva Ramires, de 29 anos, e Rosilene da Silva Ramires, de 33 anos. Uma prima das moças, identificada como Mônica da Silva Cordeiro, de 20 anos, também foi presa. Segundo o Bope, Rosilene também trabalha como diarista, enquanto Lucilene seria vendedora autônoma de roupas. As outras duas moças seriam desempregadas.

A dona da residência, que não teve seu nome divulgado, foi liberada depois que os militares constataram que ela não teria envolvimento com o tráfico de drogas.

Nas proximidades da residência onde as acusadas foram presas, moradores revelaram que Rosilente, Lucilene e Luciana são conhecidas pelo apelido e “Irmãs Metralha”. Elas seriam as comandantes do tráfico de drogas em uma área considerável do bairro do Jacintinho.

Porém um fato inusitado chamou a atenção dos militares do Bope. Populares afirmaram que as três irmãs seriam temidas por terem o “hábito” de torturar quem não pagava suas dívidas de droga com o grupo. As sessões de tortura aconteciam no quintal da residência, onde os usuários eram feridos com cigarros acesos e água fervendo.

As quatro presas foram levadas à Central de Polícia, no bairro do Prado, onde seriam ouvidas pelo delegado Vinícius Ferrari, plantonista da Deplan I nesta segunda-feira. Após os depoimentos, o delegado deverá decidir se as três irmãs e a prima permanecerão presas ou se alguma delas será liberada.


Fonte: Tribuna Hoje

Todos os direitos reservados
- 2009-2025 Press Comunicações S/S
Tel: (82) 3313-7566
[email protected]