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Visando a efetivação da inclusão de pessoas com deficiência no Brasil, a Associação Pestalozzi de Maceió realiza hoje e amanhã o seu I Congresso Nacional sobre Nanismo. O objetivo do evento é conectar pessoas em torno da mesma causa, proporcionando momentos de trocas de experiências e saberes, a fim de desenvolver políticas públicas justas voltadas para pessoas com baixa estatura no Brasil.
Reunindo profissionais renomados na área, o evento irá acontecer no espaço Chez Marie, localizado no São Jorge, com uma programação diversificada voltada para a comunidade com nanismo, profissionais da área de saúde, estudantes de medicina, gestores escolares e representantes de instituições públicas e privadas. O evento contará ainda com uma vasta programação para as crianças, que terão recreação assistidas por uma equipe de monitoras.
As palestras e rodas de conversas terão como eixo temático o envelhecimento ativo, autonomia e protagonismo da pessoa com nanismo, além de abordar as descobertas recentes e perspectivas de tratamento no século XXI para este público. O evento debaterá ainda os direitos da pessoa com nanismo e o combate ao preconceito às pessoas com baixa estatura.
De acordo com a presidente da Associação Pestalozzi de Maceió, Tereza Amaral, esta é uma oportunidade única de debater sobre o nanismo e suas urgências dentro do contexto social. “É com muita satisfação que realizamos o primeiro congresso sobre nanismo aqui em Maceió. Esta é uma excelente oportunidade para debatermos os avanços na medicina, direitos e questões sociais sobre o universo da pessoa com nanismo. Mais uma vez a Pestalozzi sai à frente para proporcionar conhecimento e inclusão das pessoas que precisam”.
O I Congresso Nacional sobre Nanismo realizado pela Associação Pestalozzi de Maceió conta com o apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Para participar, os interessados devem procurar a Associação Pestalozzi de Maceió, através das redes sociais da entidade, onde é possível encontrar o link de inscrição, que é gratuita.
NANISMO
O nanismo é uma condição genética que resulta em um crescimento significativamente abaixo da média da população. No Brasil, estima-se que a cada 10 mil habitantes uma pessoa viva com nanismo, enfrentando desafios únicos no dia a dia. Esses desafios variam desde acessibilidade física em espaços públicos até estereótipos sociais que muitas vezes limitam suas oportunidades.
Entender esta condição genética é essencial para combater o preconceito e realizar tratamentos que permitam que a pessoa com nanismo tenha uma melhor qualidade de vida.
No Brasil, a legislação vigente oferece suporte através da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), por exemplo, que assegura direitos como acessibilidade em espaços públicos e privados, além de promover a inclusão educacional e profissional sem discriminação.
No ano passado, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que altera o Estatuto da Pessoa com Deficiência para deixar expresso nesta norma que as pessoas com nanismo são consideradas pessoas com deficiência.
Fonte: Assessoria