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11/12/2024 às 23h00

Geral

Saúde premia alunos com as melhores redações sobre o projeto Samu nas Escolas

Os trabalhos abordaram assuntos como queimaduras, choques elétricos, desmaios, engasgos e quedas, além dos impactos negativos dos trotes

Anny Maria Melo Silva e Melissa dos Santos do Nascimento foram as duas vencedoras do concurso

Os alunos vencedores da VII edição do Concurso de Redação do Projeto Samu nas Escolas foram premiados nesta quarta-feira (11), em cerimônia na Faculdade Maurício de Nassau, em Maceió. Com o tema “Trote não tem graça, tem consequência”, as agraciadas foram Anny Maria Melo Silva, de 10 anos, estudante do 5º ano no Colégio Autêntico, e Melissa dos Santos do Nascimento Carvalho, de 11 anos, do 6º ano, do Colégio Tiradentes, que receberam um tablet cada uma.

As redações abordaram assuntos como queimaduras, choques elétricos, desmaios, engasgos e quedas, além dos impactos negativos dos trotes. Entre mais de 200 redações enviadas por 21 escolas, 14 foram pré-selecionadas e as duas melhores escolhidas por um grupo de avaliadores do Samu.

“Caprichei muito na minha redação, porque adoro ler e escrever. Fiquei muito emocionada por ter conquistado o primeiro lugar”, disse Anny. Já Melissa, segunda colocada, disse ter ficado muito feliz com o resultado. “Valeu a pena o esforço para escrever uma boa redação”, destacou a estudante, ao revelar que tem o desejo de estudar para ser médica.

Para a enfermeira Beatriz Santana, coordenadora do Samu Maceió, o Programa Saúde na Escola é fundamental para sensibilizar estudantes e escolas sobre primeiros socorros e o impacto negativo dos trotes. “A premiação é uma oportunidade de integrar alunos, professores, diretores e famílias, promovendo uma confraternização que valoriza a educação e a prevenção. Isso reforça o papel essencial das escolas em levar essas informações aos jovens”, destacou.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, também ressaltou a importância do projeto. “O Samu nas Escolas é essencial para reduzir os trotes e conscientizar os alunos sobre primeiros socorros. A premiação incentiva a cidadania e ajuda os socorristas, que enfrentam menos chamadas falsas e têm mais eficácia nos atendimentos de urgência e emergência”, afirmou.

Integração

O professor do curso de Medicina da Ufal, Diogo Nilo Miranda Borba, um dos idealizadores do projeto, celebrou os 10 anos do Samu nas Escolas. “O programa é um diferencial da Ufal, porque envolve, intensamente, a comunidade acadêmica dos cursos de Medicina, Enfermagem e Serviço Social. O Samu está de parabéns, e as assistentes sociais Maria Liege Batista Araújo e Maria Goretti Bastos Silva também pela execução do programa, que contribui, diretamente, para a educação preventiva e a formação cidadã dos jovens”, frisou.

O evento marcou uma década de impacto positivo, reforçando o compromisso do Samu, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) em transformar a educação em uma ferramenta de prevenção e cidadania. Com atividades dinâmicas e premiações que estimulam o engajamento, o Projeto Samu nas Escolas segue como exemplo de integração entre educação e saúde.


Fonte: Ascom Samu

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