A Secretaria de Governança Corporativa realizou, nesta quinta-feira (9), uma reunião para apresentar o Programa Renascença, uma iniciativa elaborada pela Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o Sebrae Alagoas. O encontro reuniu secretários executivos e assessores de governança das secretarias envolvidas nas ações do programa.
O Programa Renascença, que leva o nome de um bordado típico alagoano, foi criado após a pandemia de Covid-19 com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento de Alagoas dentro dos eixos propostos: turismo, construção civil, setor químico-plástico, energias renováveis e biodiversidade. O programa é estruturado em eixos que se articulam com os setores produtivos estratégicos, promovendo o resgate das identidades territoriais e a construção de infraestrutura como pilares fundamentais para o progresso.
Para a secretária de Governança Corporativa, Poliana Santana, o Estado atua como apoiador e parceiro estratégico na execução, alinhando o plano estratégico já existente aos eixos do programa.
“O programa é guiado por princípios como respeito à identidade territorial, competitividade sistêmica, cooperação e compromisso com pactos globais, promovendo a construção de um futuro sustentável e inovador. Esses também são eixos contemplados no plano das secretarias atualmente. O governador Paulo Dantas apoiou a ideia do programa e a incorporou em seu plano. Em setembro de 2023, a iniciativa foi apresentada a todos os secretários de Estado, e, ao final da reunião, a Governança ficou responsável pelo ponto focal dessa articulação”, destacou Poliana.
Cada ação foi pensada e guiada por um plano desenvolvido a partir de estudos em diversas áreas conduzidos pela Ufal, com o objetivo de trazer informações técnicas e atualizadas sobre o contexto alagoano no período pós-pandemia. “Nós convidamos pesquisadores para realizar os estudos. Eles elaboraram análises para compreendermos a situação dos setores após a pandemia. Atualmente, estamos em um estágio avançado de construção e alinhamento com iniciativas privadas. A ideia é que o plano gere impactos econômicos significativos, como aumento no PIB [Produto Interno Bruto], redução da pobreza e melhoria do desenvolvimento humano”, reforça o professor de Economia da Ufal, Reynaldo Rubem.
O modelo de desenvolvimento seguido pelo Renascença baseia-se na escuta ativa de atores estratégicos e em três pilares: governança institucional, identidade territorial e infraestrutura competitiva. A Secretaria de Governança Corporativa é responsável por articular e monitorar as ações realizadas pelas secretarias.
“A Governança organiza as ações propostas pelo Renascença, verifica no plano quais iniciativas do Governo atendem às ações do programa e realiza o cruzamento dessas informações. Após isso, realiza todo o trabalho de monitoramento, atualização e acompanhamento com as secretarias envolvidas para garantir que tudo seja executado conforme planejado”, explica a assessora especial de projetos e monitora do Renascença, Cristina Farias.
Fonte: Ana Beatriz Rodrigues / Agência Alagoas