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05/02/2025 às 21h00

Geral

Alagoas zera a fila de espera após criação do Plano Estadual de Oncologia

Estado se destaca nacionalmente pela celeridade no diagnóstico e tratamento da doença

O Plano Estadual de Oncologia já atendeu 1.125 pacientes, com 3.053 consultas realizadas, totalizando 165 cirurgias

Alagoas zerou a fila de espera para procedimentos cirúrgicos oncológicos, se consolidando como um dos estados que garante acesso rápido e humanizado para o tratamento de milhares de pacientes. Esse feito foi possível graças ao Plano Estadual de Oncologia, que foi implantado no ano passado, fazendo com que o tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento caísse para menos de 30 dias, o que representa a metade do prazo estabelecido pela Lei Federal 12.732/2012.

A coordenadora do Plano Estadual de Oncologia, a médica oncologista Rafaella Toledo, destaca o impacto positivo da iniciativa. “Nosso objetivo principal é garantir que todos os pacientes tenham acesso a um diagnóstico rápido e a um tratamento adequado. A celeridade no atendimento tem sido um diferencial, permitindo que mais pessoas tenham acesso à assistência oncológica sem longas esperas. Conseguimos descentralizar os serviços, ampliando a rede de atendimento com ambulatórios especializados em locais estratégicos, como o Hospital da Mulher e o Hospital Metropolitano de Alagoas. Isso garante que os pacientes sejam acompanhados de forma constante e eficaz. O plano está chegando a todas as regiões de Alagoas, de forma equitativa. Cada vida salva e cada paciente atendido é a prova de que estamos no caminho certo”, afirma.

Para quem precisa de atendimento, a estrutura organizada e ágil tem feito toda a diferença. A auxiliar administrativo, Márcia Juliana Marinho Rodrigues, de 38 anos, foi diagnosticada com câncer de mama ao tratar outra patologia e conseguiu iniciar o tratamento em tempo recorde – foram cinco meses da cirurgia ao tratamento. “Eu fiquei muito assustada quando recebi o diagnóstico, mas graças a Deus e ao Plano de Oncologia, não precisei esperar muito para começar a tratar. Em menos de um mês, já estava fazendo a cirurgia e sendo acompanhada por médicos maravilhosos”, conta emocionada.

Outra paciente beneficiada pelo Plano Estadual de Oncologia foi Wilma Rejane, de 57 anos, que recebeu atendimento no Hospital Metropolitano e no Hospital da Mulher, onde realizou o procedimento cirúrgico. “Fui muito bem tratada, desde os exames até a cirurgia. Ano passado eu tive um sangramento muito grande e fui orientada pelos filhos a procurar atendimento médico. Após exames no Metropolitano, foi descoberto o câncer na região do útero. Fui transferida para o Hospital da Mulher, onde me orientaram a retirar todo o útero. A equipe foi muito atenciosa e me explicou tudo com clareza. Isso fez toda a diferença para mim e para minha família. É interessante observar a conexão entre os hospitais e a humanização dos dois hospitais que passei do estado”, afirma Wilma.

Com um modelo de assistência inovador e humanizado, Alagoas segue avançando no combate ao câncer, levando esperança e qualidade de vida para a população. O Plano Estadual de Oncologia já atendeu 1.125 pacientes, com 3.053 consultas realizadas, totalizando 165 cirurgias. O plano continua expandindo sua atuação, reforçando o compromisso do estado com a saúde e o bem-estar da população.

Prevenção: fator essencial no combate ao câncer

Além da melhoria no tratamento, especialistas reforçam a importância da prevenção. A médica Ana Carolina Pastl, cirurgiã de cabeça e pescoço no Hospital Metropolitano de Alagoas, alerta que hábitos saudáveis podem reduzir significativamente os riscos da doença. “Quando pensamos em medidas preventivas contra o câncer é tudo que está relacionado ao nosso dia a dia, nossos hábitos de vida. Exercícios físicos regulares, uma alimentação balanceada, com verduras, legumes, frutas e proteínas sem processados, evitar o álcool e o cigarro, assim como qualquer droga”, explicou a especialista.

Além disto, a cirurgiã ressaltou a importância de realizar exames de rastreio, a depender dos sintomas. “Se, por exemplo, o paciente tem história familiar, é importante procurar um especialista da área ou um clínico geral. Caso tenha uma lesão na pele que não cicatriza, procurar um dermatologista; se for uma ferida em cavidade oral, um cirurgião de cabeça e pescoço ou um dentista; tosse frequente, um pneumologista, e assim por diante. O que é relevante com esse rastreio é o diagnóstico precoce das lesões, pois ao serem identificadas em estágio inicial, o tratamento será o mais simples possível e com maiores chances de cura”, alertou.


Fonte: Ascom Sesau/AL

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