A Comissão de Residência Multiprofissional (Coremu) do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, começou a receber a documentação para matrícula dos profissionais aprovados para as residências em Saúde, oferecidas, pela primeira vez, na maior instituição hospitalar pública do interior de Alagoas. As matrículas seguem até a sexta-feira (7), no auditório da unidade hospitalar, entre as 8h e 17h, com pausa para o almoço.
O HEA abre as portas para as residências multiprofissionais com duas vagas para Fisioterapia, duas para Farmácia, duas para Serviço Social, duas para Psicologia e mais duas vagas para Enfermagem. Além disso, também foram oferecidas vagas para residência uniprofissional, sendo uma vaga para Odontologia, uma para Fisioterapia e duas para Farmácia.
“Não é possível mensurar o tamanho da importância destas residências em Saúde no Hospital de Emergência do Agreste. É importantíssimo para a história da saúde pública no interior de Alagoas, por serem as primeiras residências na instituição, conquistando espaço ao lado da já existente residência médica. A qualidade na assistência à saúde terá um ganho exponencial, tanto para a gestão, quanto para os alunos e para a população em geral”, afirmou Maria Elisângela, coordenadora da Coremu do HEA.
“O Hospital de Emergência do Agreste é um cenário rico em conhecimento para os alunos, contribuindo na formação deles, reforçando o que já trazem de bagagem profissional. E recebendo também este conhecimento e a força de vontade de se desenvolver profissionalmente”, enfatizou Maria Elisângela.
Sonhos
Os sonhos começam a ser realizados entre corredores e setores do Hospital de Emergência do Agreste. A enfermeira Sara Figueiredo, de 27 anos, veio de Aracaju (SE) para realizar o sonho em Arapiraca. “Durante a graduação, na Universidade Tiradentes, estagiei no Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] por sete meses e me apaixonei pelo tipo de serviço. Desde o lançamento do edital de residência em Saúde, estudei e pesquisei bastante sobre o Hospital de Emergência do Agreste, até decidir vir para Alagoas. Fiz uma ótima escolha”, afirmou Sara.
Quem também não perdeu tempo e trouxe toda a documentação logo no primeiro dia de matrícula foi a psicóloga Dayane Rivea, de 28 anos. Formada pela Universidade Federal de Alagoas, (Ufal), esta foi a terceira tentativa de Dayane para ingressar em residência em Saúde. “Eu sempre fui muito apaixonada pela área hospitalar, principalmente na área de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e urgência e emergência. Então, foi a minha oportunidade de fazer a residência no meu Estado”, afirmou Dayane.
Documentos nas mãos e projetos em mente
A penedense Gabrielly Rodrigues, de 25 anos, formada em Farmácia pela Ufal, não vê a hora de começar a residência no HEA. “Muita gente imagina que farmácia só remete a drogaria. Mas eu decidi seguir o caminho hospitalar para ter a experiência com outras áreas, ter contato com pacientes, aprender e trocar experiências para melhorias”, declarou.
“A história está sendo escrita e vivida de uma maneira única no Hospital de Emergência do Agreste. Cada passo colabora com o desenvolvimento na formação de profissionais cada vez mais qualificados e que vão investir na elevação da assistência à saúde. Momento histórico”, enfatizou a diretora-geral do HEA, a fonoaudióloga Bárbara Albuquerque.
Fonte: Tony Medeiros / Ascom HEA