Maceió está vivendo uma revolução silenciosa, mas de impacto profundo: a modernização do Sistema de Iluminação Pública (SIP) com a instalação de luminárias de LED. A mudança, promovida pela Autarquia Municipal de Iluminação Pública (Ilumina), já atingiu mais da metade da cidade, com 51 mil pontos modernizados, cerca de 60% do total— e segue avançando em ritmo acelerado.
A iniciativa combina tecnologia, eficiência energética e compromisso ambiental, com resultados que vão além da claridade nas ruas. A substituição das lâmpadas antigas já permite uma economia superior a R$ 1 milhão por mês na conta de energia da capital, aliviando os cofres públicos e abrindo espaço novos investimentos.
A escolha pela tecnologia LED tem fundamentos sólidos. As luminárias com esta tecnologia consomem até 35% menos energia que os modelos tradicionais e apresentam vida útil muito mais longa — o que reduz significativamente a necessidade de manutenção e a geração de resíduos.
Além disso, essa transição energética contribui para a redução da emissão de gases poluentes, como o dióxido de carbono (CO₂), posicionando Maceió como uma cidade que alia desenvolvimento urbano à preservação ambiental.
“A sustentabilidade está no centro desse projeto. Estamos iluminando Maceió com responsabilidade e visão de futuro, cuidando dos recursos públicos e do meio ambiente”, reforça o diretor-presidente da Ilumina, Gutenberg de Melo.
A estratégia de gestão da Ilumina Maceió tem se consolidado como uma medida eficaz não apenas para melhorar a eficiência energética, mas também para reduzir a geração de resíduos sólidos e seus impactos ambientais. Com vida útil até cinco vezes maior do que lâmpadas fluorescentes ou de vapor de sódio, as lâmpadas LED diminuem significativamente a necessidade de trocas frequentes, o que resulta diretamente na redução do volume de descarte.
Além da durabilidade, outro fator importante está na composição dos materiais. Diferente das lâmpadas fluorescentes, que contêm mercúrio — uma substância tóxica que exige cuidados especiais no descarte —, as lâmpadas LED não possuem metais pesados e podem ter seus componentes reciclados com mais facilidade, como vidro, alumínio e plástico. Isso contribui para minimizar os riscos de contaminação do solo e da água, além de facilitar a destinação ambientalmente adequada dos resíduos.
Para o titular da Ilumina, a redução no descarte de materiais representa um marco na sustentabilidade urbana. Ele explica que, com menos trocas, há menor demanda por transporte e fabricação de novas lâmpadas, o que contribui para a diminuição das emissões de carbono.
"Essa transição para o LED é um exemplo de como a gestão do prefeito JHC está conectada às tendências mundiais. Vai além da eficiência energética — é uma escolha que promove a economia circular e reforça nosso compromisso com uma cidade mais limpa, moderna e responsável com o meio ambiente", afirmou Gutenberg.
Fonte: Vinícius Rocha/Ascom Ilumina