Dólar com. 5.7453
IBovespa 3
07 de maio de 2025
min. 23º máx. 32º Maceió
chuva rápida
Agora no Painel Indústria cresce 1,2% em março, após 5 meses de queda ou estabilidade
06/05/2025 às 23h20

Geral

Caso Ana Beatriz: corpo encontrado em Guaxuma passará por exame de DNA

Estado avançado de decomposição impede identificação por métodos tradicionais e exige análise genética

Amostras precisam ser submetidas a um método de extração mais complexo e que demanda maior tempo Ascom Polícia Científica

Após várias tentativas de identificação através dos exames de necropapiloscopia e de arcada dentária, a Polícia Científica confirmou nesta terça-feira (06) que o corpo encontrado no bairro de Guaxuma, em Maceió, seguirá para exame de DNA. Amostras biológicas do cadáver, da suposta genitora e de uma suposta irmã foram coletadas e encaminhadas para análise no Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Maceió.

O perito criminal Clisney Omena, responsável pelo exame, explicou que, em função do estado de decomposição em que o cadáver foi encontrado, as amostras precisam ser submetidas a um método de extração mais complexo e que demanda maior tempo. Essas amostras ficarão incubadas em EDTA durante cinco dias para desmineralizar os ossos.

“A partir daí é que vai se proceder ao processo de extração e às demais etapas dos exames até chegar à eletroforese, etapa final em que é possível obter o perfil genético. Todo esse processo deve demandar um prazo de no mínimo 15 dias, para a conclusão da análise e emissão do laudo do exame de confronto genético”, explicou o perito criminal.

A causa da morte também está sendo apurada pelo Laboratório de Química e Toxicologia Forense do Instituto de Criminalística. O material estomacal coletado durante o exame cadavérico no Instituto Médico Legal Estácio de Lima foi enviado para a unidade analisar a possibilidade de uma morte por envenenamento, já que na necropsia não foram encontradas lesões por arma branca ou de fogo.

O corpo do sexo feminino foi encontrado dentro de uma fossa fria e úmida, o que provocou o processo chamado na medicina legal de saponificação. Esse estado decomposto impossibilitou a identificação pelas digitais e antropologia forense, enquanto que a identificação pela arcada dentária ficou prejudicada pela insuficiência de elementos na documentação de tratamentos odontológicos feitos pela vítima e que foi apresentado pela família.


Fonte: Agência Alagoas

Todos os direitos reservados
- 2009-2025 Press Comunicações S/S
Tel: (82) 3313-7566
[email protected]