Com a chegada do mês de junho, as comemorações juninas ganham força em todo o estado, trazendo tradições culturais como fogueiras, fogos de artifício e comidas típicas. No entanto, junto com a festa, também aumentam os riscos para a saúde respiratória da população, especialmente de quem sofre com alergias, asma, rinite ou bronquite.
A exposição à fumaça gerada pelas fogueiras e fogos pode causar irritações nas vias aéreas e desencadear crises respiratórias, principalmente em crianças, idosos e pessoas com doenças pré-existentes. Em ambientes urbanos ou com aglomerações, os efeitos são ainda mais intensos.
Segundo a Dra. Kátia Macário, médica de família e comunidade e professora da Unima | Afya Maceió, os riscos vão além do desconforto momentâneo. “A fumaça liberada pela queima de madeira e pólvora contém partículas que podem inflamar as vias respiratórias e agravar doenças como asma e bronquite. Em pacientes mais sensíveis, essa exposição pode levar a crises severas e, em alguns casos, até à necessidade de atendimento hospitalar”, explica.
A especialista orienta que pessoas com histórico de doenças respiratórias devem redobrar os cuidados nesta época. “Evitar ficar próximo a fogueiras, manter as janelas fechadas durante as queimadas e seguir corretamente o tratamento prescrito pelo médico são medidas simples, mas que fazem toda a diferença”, destaca.
Dra. Kátia também recomenda o uso de máscara como uma forma eficaz de proteção. “As máscaras podem ajudar a filtrar parte da fumaça e das partículas em suspensão no ar, especialmente em locais com maior concentração de poluentes. É uma barreira importante para quem precisa circular por áreas onde há fogueiras ou fogos de artifício.”
Além disso, ela reforça a importância da prevenção. “O ideal é que esses pacientes estejam com o acompanhamento médico em dia. Muitas vezes, é necessário ajustar a medicação antes do período de festas para evitar crises.”
Fonte: Assessoria