A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Ministério da Saúde (MS) promoveram, nesta segunda-feira (7), uma oficina de Avaliação do Plano de Contingência de Meningite, focado na análise das ações realizadas na resposta a possíveis surtos da doença em Alagoas. O encontro, destinado aos profissionais da Vigilância Epidemiológica, assistência e apoio diagnóstico, ocorreu no auditório da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), no bairro Trapiche, em Maceió.
Durante a oficina, foram apresentados dados epidemiológicos, fluxos de atendimento, desafios enfrentados pelas equipes de saúde e propostas de aprimoramento das medidas preventivas, de diagnóstico e de contenção. Também foi analisado o Plano de Contingência de Alagoas para Enfrentamento da Meningite, como forma de identificação de áreas de melhoria para o enfrentamento das meningites.
O secretário executivo de Ações de Saúde de Alagoas, Guilherme Lopes, representou o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, e reforçou o compromisso da gestão estadual com a proteção da população alagoana.
“Quero parabenizar a todos que participaram desse momento, agradecer o Ministério da Saúde por todo o apoio que recebemos para que pudéssemos por em prática o Plano Estadual de Contingência da Meningite e salvar vidas. Assim, concluímos mais um ciclo dentro da saúde, sempre com o objetivo de facilitarmos o acesso aos serviços e prestamos assistência de qualidade para o povo alagoano”, salientou.
A assessora do Programa Estadual de Controle das Meningites, enfermeira Cyndi Romão, destacou a importância do encontro para revisar estratégias previstas no Plano de Contingência. “Estamos recebendo o Ministério da Saúde aqui no Estado para aprimorar os processos, revisar cenários e observar o que podemos melhorar no sentido de garantir uma resposta ainda mais eficaz frente a possíveis surtos da doença”, pontuou.
Meningite
A meningite é uma infecção grave que afeta as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos, sendo, a meningite meningocócica, uma das formas mais preocupantes. pela rápida evolução. A transmissão é de pessoa para pessoa, por vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Também ocorre a transmissão fecal-oral, por meio da ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes.
Fonte: Agência Alagoas