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02/08/2025 às 12h00

Geral

Câncer colorretal: nutricionista explica como alimentação saudável pode prevenir a doença

Coordenadora de Nutrição da UNINASSAU Maceió alerta para o consumo excessivo de comidas ultraprocessadas como fator de risco

Assessoria

De acordo com o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2023 e 2025, devem ser registrados cerca de 45.630 novos casos de câncer de cólon e reto (ou de intestino), por ano, no Brasil. Isso representa um risco estimado de 21,10 casos a cada 100 mil habitantes, sendo 21.970 em homens e 23.660 em mulheres. Cristianni Gusmão, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da UNINASSAU Maceió, destaca a importância de uma alimentação saudável para prevenir a doença.

Desconsiderando os tumores de pele não melanoma, esse tipo é o terceiro mais frequente no país, destacando-se como um grave problema de saúde pública. A coordenadora explica que um hábito alimentar inadequado pode elevar significativamente a chance de desenvolvimento do câncer colorretal. “As comidas influenciam diretamente a microbiota intestinal, a inflamação crônica e a exposição do cólon a compostos carcinogênicos. Frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas, oleaginosas, probióticos e prebióticos ajudam a proteger o intestino e podem reduzir a probabilidade desse tipo de doença”.

As fibras alimentares desempenham um papel fundamental na saúde intestinal, pois aumentam o volume e a frequência das evacuações, reduzindo o tempo de contato de substâncias potencialmente carcinogênicas com o intestino. “Elas servem de alimento para as bactérias benéficas do cólon, que produzem ácidos graxos de cadeia curta, com efeito anti-inflamatório e protetor contra o câncer. Também promovem saciedade, ajudando na prevenção da obesidade, outro fator de risco”, disse a nutricionista.

Cristianni Gusmão ainda alerta sobre o consumo excessivo de carnes processadas, como salsicha, presunto e bacon, por estarem associadas ao desenvolvimento de câncer. Esses alimentos contêm nitritos e nitratos, capazes de formar compostos cancerígenos no intestino. “Substâncias como hidrocarbonetos e aminas heterocíclicas, liberadas em altas temperaturas, também elevam essa ameaça. Já os ultraprocessados favorecem inflamações e desequilíbrios na microbiota intestinal por serem ricos em gorduras trans, sódio, açúcares e aditivos. Além disso, contribuem para obesidade e síndrome metabólica”.

O consumo excessivo de gordura e álcool também favorece o desenvolvimento da doença. As gorduras saturadas e trans estimulam processos inflamatórios no intestino e podem causar alterações celulares que aumentam o risco de tumores. “O álcool, por sua vez, é metabolizado em acetaldeído, substância tóxica e potencialmente carcinogênica. Além disso, interfere na absorção de nutrientes com efeito protetor, compromete a microbiota intestinal e intensifica o estresse oxidativo e a inflamação, mecanismos associados à formação do câncer”, enfatiza a profissional.

Além da alimentação, manter-se hidratado e praticar atividade física contribui para a prevenção do câncer colorretal. A água facilita o trânsito intestinal e o exercício regula hormônios, reduz inflamações e acelera a eliminação de resíduos. “Manter um bom funcionamento intestinal é essencial para a saúde do cólon, pois evacuações regulares evitam o acúmulo de substâncias tóxicas e carcinogênicas. Essa prática previne inflamações e disfunções intestinais, capazes de causar lesões celulares. Além disso, a regularidade indica equilíbrio da microbiota e reflete a adoção de hábitos saudáveis”, finaliza Cristianni Gusmão, coordenadora de Nutrição da UNINASSAU Maceió.


Fonte: Assessoria

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