O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) atendeu na segunda-feira (8), por volta das 20h12, uma vítima de queda de altura com choque elétrico ocorrida na rua Sargento Jayme Pantaleão, bairro do Prado, em Maceió. A vítima, um homem de aproximadamente 40 anos, estava inconsciente, com sangramento intenso pelo nariz, após uma queda de cerca de 3 metros.
Uma equipe de Unidade de Suporte Avançado (USA – UTI Móvel) foi rapidamente deslocada para o local. Ao chegar, os socorristas encontraram a vítima em estado grave e prestaram atendimento imediato, estabilizando clinicamente a vítima com medicação e equipamentos e em seguida encaminhou ao Hospital Geral do Estado (HGE).
A coordenação eficiente da Central de Regulação das Urgências (CRU) garantiu a resposta rápida da equipe, acelerando todo o processo de socorro. Graças à agilidade entre a equipe médica móvel e a reguladora, o Samu salvou mais uma vida, destacando sua capacidade operacional em situações críticas.
Dados referentes ao primeiro semestre deste ano, o Samu atendeu 410 vítimas de queda de altura em Alagoas — ocorrências que, em geral, resultam da ausência ou uso inadequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
A coordenadora-geral do Samu, Beatriz Santana, enfatizou que a agilidade dos profissionais, aliada a uma atuação sincronizada com a Central de Regulação, foi determinante para salvar mais uma vida. “Desde o primeiro chamado até o transporte ao HGE, cada segundo foi decisivo”, destacou.
Para Beatriz, o sucesso da operação reflete o empenho dos profissionais que atuam com prontidão e precisão, além da estrutura regulação das urgências que permite encaminhamento rápido e eficaz aos atendimentos de urgência e emergência.
Prevenção de acidentes elétricos
O Samu reforça a importância de ações preventivas para evitar tragédias semelhantes, como a
utilização correta de EPIs adequados aos riscos elétricos e de queda; capacete de segurança, que oferece proteção contra impacto e choques elétricos; luvas isolantes de borracha, acompanhadas por luvas de couro para proteção adicional; calçados de segurança isolantes, sem componentes metálicos; óculos ou protetor facial resistente contra faíscas, arcos elétricos e partículas; cinto de segurança com talabarte e sistemas de ancoragem, indispensáveis nos trabalhos em altura.
Evitar os riscos
Realizar avaliação prévia do local, identificar condições do terreno, estruturas e riscos elétricos; garantir aterramento eficaz (fio terra), manutenção dos cabos e instalações, além de evitar gambiarras e fios desencapados; capacitar profissionais para o uso correto dos EPIs, conhecimento dos riscos e medidas de controle.
Esses procedimentos criam uma cultura de segurança eficiente e reduzem a incidência de acidentes.
Essas práticas, se adotadas com rigor, ajudam não apenas a evitar quedas e acidentes elétricos, como também fortalecem a segurança no ambiente de trabalho, salvando vidas.
Fonte: Agência Alagoas