"Fui uma das primeiras servidoras, logo após a fundação da Secretaria de Assistência, o sentimento foi de estar no lugar certo, pelo fato de sempre ter gostado de trabalhar com pessoas e servir pessoas". A fala é da servidora pública Penha Fagundes, diretora técnica e servidora há 39 anos da Secretaria de Desenvolvimento Social, Primeira Infância e Segurança Alimentar de Maceió (Semdes).
Penha, como é conhecida carinhosamente por todos, se tornou servidora pública da Prefeitura de Maceió no ano de 1986, tornando-se uma das profissionais mais antigas da secretaria, prestando serviços à comunidade desde à criação da pasta. A veterana iniciou sua jornada aos 20 anos de idade e se emociona ao relembrar sua trajetória de amor pelo que faz.
"Trabalhar na secretaria se tornou de fato a minha segunda casa, chegando a ser extremamente difícil aproveitar uma folga e principalmente as férias, porque eu amo estar aqui e fazer o que sempre fiz durante quase quatro décadas. Se fosse para definir, em uma palavra, minha jornada até aqui, seria: orgulho. De quem me tornei, do quanto cresci, aprendi, e vivi de corpo e alma para contribuir através da minha profissão, uma vida melhor para tantas pessoas", relatou emocionada.
E completou: "Resultou em uma oportunidade que transformaria minha vida para sempre. Hoje, aos 60 anos de idade, me aproximando do fim da carreira, aprendi que devemos, em primeiro lugar, entender qual a nossa missão enquanto profissional e em seguida, cumprir com ela. O servidor público trabalha para ajudar a população com todas as ferramentas necessárias, e quando não tê-las em mãos, criaremos, juntos, alguma possibilidade de mudar a vida de alguém".
Vanessa Napoleão é jornalista formada pela Universidade de Alagoas (Ufal), iniciando sua carreira como servidora através do concurso público realizado em 2006 e nomeação em 2008. Napoleão destaca o impacto de transformação como profissional e como pessoa, ao ouvir e dar voz a milhares de histórias contadas ao longo de seus 17 anos como servidora da Assistência Social.
"A Semdes foi e continua sendo uma escola. Aqui, aprendi a ser servidora pública e ter um olhar mais sensível à vida das pessoas, e aprendi que essa política pública muda a vida de centenas de realidades, não como favor, mas como direito garantido. Como jornalista, vivi momentos felizes ao ver a alegria de incontáveis pessoas que pude entrevistar e que me contaram um pouco da história deles e de como a Assistência Social mudou as suas vidas para melhor. Desde algo simples, como um momento de lazer, como ir a primeira vez ao cinema ou à praia, conhecer um ponto turístico, ou por receberem um benefício socioassistencial, fazer um curso profissionalizante e até a conquista da tão sonhada casa própria", contou.
Experiência Marcante
A jornalista classifica duas experiências marcantes e desafiadoras em sua jornada: enchente de 2017 e afundamento do solo dos bairros do Pinheiro Mutange, Bebedouro e Bom Parto. Ela também compartilha sobre o sentimento de contribuição durante todos esses anos na linha de frente como gerenciamento de crises e ser a voz de quem mais precisa em um momento crítico, através do trabalho exercido na Assessoria de Comunicação da Semdes.
"Vivi momentos que me tocaram bastante como na enchente de 2017 e na época do afundamento de solo, nos bairros do Pinheiro Mutange, Bebedouro e Bom Parto, em que muitos moradores vinham até aqui à secretaria em busca de apoio. E é nesses momentos de crise, que a gente percebe o quanto o servidor público se doa e se envolve para dar assistência a quem mais precisa e minimizar o sofrimento da população. Sou muito feliz em ser servidora pública, e servidora da Semdes. Além disso, aprendi de fato a ser jornalista, contando histórias de superação e de mudança de vida, e que a Política de Assistência Social pode transformar para sempre a realidade de alguém", ensinou.
Fonte: Ascom Semdes