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04/11/2025 às 10h00

Geral

Secretaria de Estado da Saúde dá início à Campanha Novembro Roxo

A Campanha Novembro Roxo é dedicada a ações de prevenção ao parto prematuro, que ocorre antes das 37 semanas Carla Cleto / Ascom Sesau

A Campanha Novembro Roxo é dedicada a ações de prevenção ao parto prematuro, que ocorre antes das 37 semanas Carla Cleto / Ascom Sesau

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promoveu, nesta segunda-feira (3), a abertura oficial da Campanha Novembro Roxo, mês dedicado à prevenção do parto prematuro. A iniciativa, voltada para os profissionais dos 102 municípios alagoanos, aconteceu no auditório do Centro Universitário Mário Pontes Jucá, em Maceió, e teve como tema “Garanta aos prematuros inícios saudáveis para futuros brilhantes”.

Prevenir o parto prematuro é fundamental para a reduzir a mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade, o qual deve ser ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF). E quando o nascimento prematuro ocorre, é fundamental que esses bebês recebam cuidados e acompanhamento rigorosos para reduzir a morbimortalidade neonatal.

O nascimento prematuro ocorre quando o bebê nasce antes das 37 semanas de gestação, podendo expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas. As principais complicações incluem dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.

As principais causas para um bebê nascer de forma prematura envolvem condições maternas, gravidez na adolescência, histórico de parto prematuro, gravidez múltipla, estilo de vida que favoreça o parto prematuro, como o uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas, cuidados pré-natais inadequados e infecções. Exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, permitem a identificação precoce de condições de saúde materna e fetal que podem ser tratadas para evitar complicações.

PREVENÇÕES

Em situações de alto risco, como hipertensão e diabetes gestacional, o monitoramento especializado é essencial para reduzir o impacto dessas condições sobre a gestação. Também como estratégia para evitar a prematuridade, o SUS conta com a Rede Alyne, que oferece suporte e recursos direcionados para fortalecer o pré-natal, o atendimento durante a internação e o acompanhamento no pós-alta, evitando assim complicações relacionadas à prematuridade.

"Por meio da Rede Alyne, o SUS fortalece os serviços de alto risco para gestantes e puérperas em situação de vulnerabilidade, a exemplo dos Ambulatórios de Alto Risco, onde Alagoas possui um em Maceió para atender as gestantes da II Macrorregião de Saúde, e outro em Arapiraca, para assistir as gestantes da II Macrorregião de Saúde. Outra iniciativa é o Método Canguru, que confere cuidado humanizado ao recém-nascido, fortalecendo o vínculo entre mãe e bebê e reduzindo as complicações comuns em bebês prematuros e ou de baixo peso", pontuou a supervisora de Atenção à Saúde da Criança, Diolyne Barros.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destacou que as políticas públicas e protocolos bem estruturados são essenciais para proporcionar um cuidado de qualidade.

“Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo. E é justamente esta mensagem que o Novembro Roxo quer evidenciar, enfatizando que, a assistência adequada reduz a prematuridade”, ressaltou o gestor da Sesau.


Fonte: Agência Alagoas

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