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A campanha de Rodrigo Cunha ao Senado Federal segue avançando em todo o estado. Após aparecer em primeiro lugar na pesquisa espontânea do Ibope para o Senado, em Alagoas, estado dominado há anos pela velha política, Rodrigo foi citado em artigo publicado nesta quinta-feira (20) pela prestigiada revista britânica The Economist.
A publicação diz que os eleitores de Alagoas parecem divididos entre a velha política e a esperança de algo melhor. “Rodrigo Cunha, candidato a senador pelo PSDB, promete renovação. Concorrendo em uma plataforma anti-corrupção, ele impõe um forte desafio para assegurar um dos dois assentos do Senado em disputa” afirma o The Economist.
O artigo diz que em Alagoas existem cidades dominadas há anos por clãs familiares, que ocupam diversos cargos de poder dentro do município, perpetuando-se por pelo menos três décadas na política municipal.
“A forma como a política é feita em Alagoas mostra porque a renovação política será difícil. Os eleitores enfrentam uma série desconcertante de partidos, a maioria não representa nada, assim como os candidatos que não representam nenhuma categoria”, prossegue o texto da revista britânica.
Ainda de acordo com a The Economist, o que está em jogo nas eleições é se a próxima leva de líderes do Brasil pode fornecer uma governança boa o suficiente para conter as crises políticas e econômicas e restaurar a confiança nas instituições do país.
“Isso depende, por sua vez, de progredir em três grandes desafios. A primeira é livrar a política tanto quanto possível da corrupção que trouxe descrédito à democracia. A segunda é evitar uma crise econômica lenta que ameaça condenar o Brasil a desacelerar o crescimento, a inflação alta e o governo impotente. A terceira é reduzir a violência”, cita o artigo.
O The Economist diz também que as alianças políticas em Alagoas, não fazem sentido para qualquer pessoa preocupada com a consistência política. O artigo também faz menção que, em Alagoas, há candidatos majoritários à corrida ao Senado que estão sendo investigados, principalmente na Operação Lava-Jato.
Fonte: Assessoria