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11/10/2019 às 09h53

Política

PF investiga suspeita de participação de Collor em lavagem de dinheiro

Operação Arremate investiga ocultação de patrimônio por parte de autoridade pública através da arrematação de bens em hastas públicas

Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (11), nas cidades de Maceió e Curitiba (Paraná), a Operação Arremate com o objetivo de combater um esquema de lavagem de capitais por meio de compras de imóveis em hastas públicas. Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal.

Setenta policiais federais participam da operação e um dos alvos da ação é o ex-presidente da República, atualmente senador, Fernando Collor de Mello (Pros). O cumprimento dos mandados de busca e apreensão foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), já que o parlamentar tem foro especial por prerrogativa de função, ou seja, foro privilegiado, só podendo ser investigado com a autorização da Corte.

Procurada, a assessoria do senador informou que Collor ainda não havia se pronunciado sobre o assunto e que deve se pronunciar através de suas redes sociais. 

Segundo a Polícia Federal (PF), os investigados são suspeitos de adquirir imóveis em leilões de bens públicos realizados nos anos de 2010, 2011, 2012 e 2016. Ainda de acordo com a PF, os envolvidos recorriam a “laranjas”, pessoas que arrematavam os imóveis com o suposto propósito de ocultar os reais compradores.

A PF apura se a aquisição dos imóveis servia para ocultar e dissimular a utilização de recursos de origem ilícita e ocultar o patrimônio dos principais beneficiários do esquema. Investigadores estimam que, desta forma, os envolvidos movimentaram cerca de R$ 6 milhões (valores ainda não corrigidos).

Se confirmadas as suspeitas, os envolvidos poderão responder pelos crimes de lavagem de ativos, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, falsificação e por participação em organização criminosa.

Os valores das arrematações sob investigação são de aproximadamente R$ 6 milhões (valores ainda sem as devidas correções monetárias).


Fonte: Redação com Agência Brasil e Ascom PF/AL

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