O deputado estadual Ronaldo Medeiros participou do seminário “A realidade brasileira e os desafios do PT”, realizado nos dias 5 e 6 em Brasília. O evento reuniu lideranças partidárias de todo o país de forma presencial e virtual, totalizando 1.500 participantes.
“Foi um momento rico para o nosso partido, com exposições importantes sobre os mais variados temas e formas de atuação para o próximo período, que nos nortearão para as batalhas políticas que teremos pela frente”, comenta o parlamentar.
O evento, organizado em conjunto com a Fundação Perseu Abramo (FPA), foi aberto na noite do dia 5 contou em sua mesa de abertura com Paulo Okamotto, presidente da FPA; os deputados federais José Guimarães (CE) e Odair Cunha (MG); a vereadora Luna Zarattini (SP); o senador Beto Faro (PA); e o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, encerrou o evento, destacando as diretrizes para os próximos passos do partido.
“Sem essa militância guerreira, altiva e ardente, não teríamos subido à rampa do Palácio do Planalto. Foram momentos muito difíceis, onde estávamos quase sozinhos. Estamos aqui porque o PT serve a um projeto de transformação que está cada vez mais em disputa no país. O Brasil continua dividido, não apenas pela desigualdade histórica, mas também entre o campo popular e democrático e a extrema direita, que aprofunda essas desigualdades”, afirmou. “A eleição de Lula é um marco, mas também um ponto de partida para um projeto mais amplo, que busca uma sociedade justa, igualitária e solidária”, completou Gleisi Hoffmann em sua fala.
O dia 6 contou outras mesas e temas a serem discutidos com a militância petista e, ao final do evento, com a participação do presidente Lula. Em sua fala, o presidente da República destacou a história de partido, desafios e dificuldades de o PT se manter um partido orgânico.
“Se a gente não discutir política dentro da fábrica, do comércio, no bairro, se a gente aparecer nos bairros apenas de quatro em quatro anos para pedir voto, nós estaremos sendo igual a qualquer partido nesse país. Nós não nascemos para ser igual, nascemos para ser diferente”, destacou Lula, que também ressaltou os objetivos do PT ao governar o país e a reação daqueles que desejam manter as desigualdades sociais e econômicas brasileiras.
“Todo mundo tem que saber: nós queremos governar um país para todos. Mas a gente precisa dizer em alto e bom som: ‘nós precisamos dar prioridade para as pessoas mais necessitadas, mais frágeis, que ganham menos’. É isso que nós vamos fazer, foi para isso que nós fomos eleitos, é o país que nós teremos”, afirmou. “É por isso que há um ódio estabelecido contra o PT, que há uma perseguição contra o PT, que teve mensalão, Lava Jato. E a gente não pode aceitar essas coisas como algo normal”, completou Lula.
Fonte: Assessoria