Os juízes que integram a 17ª Vara Criminal da Capital concederam ontem (12) habeas corpus a cinco vereadores do município de Rio Largo, presos acusados de participação no esquema de desapropriação e venda de um terreno que seria doado às vítimas das enchentes ocorridas no município em 2010.
A decisão da 17ª Vara também contemplou o empresário Jorge Octaviano Ferreira Dubeaux, diretor da Usina Utinga Leão - suposta beneficiada pela venda do terreno -, o suplente de vereador Nilton da Farmácia e o engenheiro Osair Tavares Silva Júnior, que trabalha para a prefeitura de Rio Largo.
No dia 17 de maio, em uma operação conjunta do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual e da força Nacional prenderam cumpriu mandados de prisão contra os vereadores Cícero Inácio (PMDB), Jefferson Alexandre (PP), Ionaide Cardoso (PMDB), Reinaldo Cavalcante (PP) Milton Pontes (PPS), e Jean Móveis (PRP) e o suplente Nilton da Farmácia (PSB).
O presidente da Câmara Municipal de Rio Largo, Luiz Phellipe Malta Buyers, o Lula Leão, (PSB), e o vereador Thales Luiz Peixoto Cavalcante, assim como o empresário Marcelo Pereira Lessa, o Marcelo ‘Cabeção’, e José Paulo Cavalcante Neto, diretor da usina Utinga Leão, são considerados foragidos da Justiça.
Já a vereadora Graça Calheiros (PSB) não foi presa porque estava de licença do mandato. O vereador Reinaldo Cavalcante foi posto em liberdade no dia seguinte às prisões, 18 de maio. As investigações também levaram à prisão do prefeito de Rio Largo, Toninho Lins (PSB), ocorrida no dia 22 de maio.
Os vereadores deverão ser libertados nesta quarta-feira (13), mas não poderão reassumir os mandatos de imediato, uma vez que foram afastados das funções, assim como o prefeito Toninho Lins. Os suplentes e a vice-prefeita de Rio Largo, Fátima Correia (PSD) foram empossados na última segunda-feira (11).
Fonte: Tribuna Hoje