Dólar com. 5.1589
IBovespa 0.58
25 de abril de 2024
min. 23º máx. 32º Maceió
chuva rápida
Agora no Painel Tribunal de Justiça de Alagoas integra Conselho Estadual do Alagoas Sem Fome
13/08/2018 às 19h30

Economia

Lucro líquido do BNDES no primeiro semestre tem crescimento de 253,9%

Presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, apresenta balanço financeiro do primeiro semestre de 2018. -Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil

O BNDES registrou no primeiro semestre deste ano o lucro líquido de R$ 4,76 bilhões. O resultado, que é o melhor desde 2014 para os primeiros seis meses do ano, representa uma variação de 253,9% na comparação com o mesmo período de 2017, quando registrou R$ 1,34 bilhões. No segundo trimestre de 2018, o BNDES alcançou lucro de R$ 2,69 milhões.

O presidente do banco, Dyogo Oliveira, disse o resultado do semestre vem de “uma composição salutar de diferentes áreas do banco”: a intermediação financeira, que ficou em R$ 6,5 bilhões; o resultado bruto com participações societárias da instituição, com R$ 4,1 bilhões; e a redução de R$ 4,69 bilhões da despesa com provisão para risco de crédito.

A inadimplência do banco acima de 90 dias apresentou queda no período, saindo de 2,08% em dezembro para 1,45% em junho de 2018. O presidente destacou que o patamar é menor que a média do sistema financeiro nacional, que está um pouco acima de 3%.

Oliveira ressaltou que, excluída a inadimplência do estado do Rio de Janeiro com a instituição, o resultado desse item do BNDES seria de 0,18%. “Essa inadimplência do Rio de Janeiro é garantida pelo Tesouro, então, não é de fato que essas operações estejam inadimplentes com o banco. O Tesouro está honrando o pagamento das operações”, completou. Segundo o presidente, conforme a regulamentação desta área, a inadimplência do RJ precisa ser incluída neste item do balanço do BNDES, ainda que seja garantida pelo Tesouro.

No primeiro semestre, o total de ativos caiu de R$ 867 bilhões em dezembro de 2017 para R$ 834 bilhões em junho deste ano. De acordo com o presidente do BNDES, isso ocorreu por causa do pagamento de R$ 60 bilhões ao Tesouro Nacional.

“A medida que formos pagando ao Tesouro Nacional, o ativo do banco vai se reduzindo, o que não significa uma piora dos indicadores financeiros, que estão muito bem em termos de regulamentação”, disse. Segundo Oliveira, no segundo semestre, a instituição pagará mais R$ 70 bilhões ao Tesouro Nacional.

Previsão

Para o segundo semestre, Oliveira estimou perspectivas boas para a instituição. “Boas porque acreditamos que o provisionamento para risco de crédito continuará baixo no segundo semestre. Estamos fazendo um grande esforço de redução de tempo para contratação de operações dentro do banco, desburocratizando as áreas, e isso deve resultar em volume maior de desembolsos em contratações ao longo do ano.

Bndespar

Também no primeiro semestre, a subsidiária integral de participações do BNDES, a BNDESPar, teve lucro líquido ajustado pelos ganhos com alienações de R$ 3,81 bilhões. O valor representa alta de 204,7%, na comparação com o mesmo período de 2017. Naquele momento, o lucro atingiu R$ 1,25 bilhão. Segundo o banco, a elevação está relacionada ao resultado com alienações de participações societárias de R$ 4,1 bilhões nos seis primeiros meses deste ano, enquanto, de janeiro a junho de 2017, tinham alcançado R$ 1,23 bilhão.

A alienação de ações da Petrobras e a integralidade das ações da Eletropaulo representam os principais desinvestimentos realizados pela Bndespar. Juntas responderam por 97% do resultado com alienações. Com esta operação, o percentual de participação da BNDESPar no capital total da Petrobras ficou em 8,37%. O percentual sobe para 15,24% se for considerada a participação total das empresas do Sistema BNDES.

* Matéria atualizada com os resultados do BNDESPar



Fonte: Agência Brasil

Todos os direitos reservados
- 2009-2024 Press Comunicações S/S
Tel: (82) 3313-7566
[email protected]