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13/10/2025 às 09h40

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Até quanto você pagaria por um sapato?

Pesquisas mostram que as mulheres têm maior tendência ao consumo do que os homens.

Reprodução

Olá poderosas!

Hoje trago um assunto bem peculiar! Cá entre nós, mulheres, somos mesmo consumistas ou isso já seria um padrão que a sociedade impôs sobre a gente? Eu costumo dizer que a cada mês tenho um “hiperfoco” em um objetivo ora perfumes, ora roupas, ora sapatos… (risos). Mas começo contando uma história…

Recentemente, comprei um sapato que me custou apenas R$ 200. Quando pesquisei o modelo, descobri que ele valia cerca de R$ 700! Acontece que uma amiga havia comprado, não gostou e deixou guardado até decidir vender. Claro que aproveitei a oportunidade, afinal, era o preço de um sapato popular.

Mas o curioso foi perceber que, ao usá-lo, ninguém notou diferença. Ele poderia ser facilmente confundido com outros modelos mais acessíveis.

E aí me perguntei: será que realmente importa o valor que pagamos em uma peça? O que vale mais do que um sapato? Será que alguém de fato percebe a etiqueta, a marca ou o preço que investimos? Ou será que nós mesmas criamos essa expectativa de aprovação, pertencimento a um grupo ou até de estar “na moda”?

A verdade é que muitas vezes associamos status, elegância e até autoestima às coisas que vestimos. Mas será que faz sentido gastar tanto assim para “ser percebida”? Até quanto você estaria disposta a pagar por um sapato?

 Para você ter ideia, pesquisas mostram que as mulheres realmente têm maior tendência ao consumo do que os homens.

•Um estudo realizado nos Estados Unidos revelou que cerca de 18% dos universitários foram classificados como compradores compulsivos, sendo que as mulheres pontuaram mais alto que os homens nesse comportamento.

•No Brasil, uma pesquisa feita em São Paulo com 171 pessoas que procuraram tratamento para compras compulsivas revelou que 151 eram mulheres e apenas 20 homens ou seja, mais de 88% dos casos eram femininos.

•Além disso, outro levantamento nos EUA mostrou que aproximadamente 6% das mulheres e 5,5% dos homens apresentavam sintomas de compra compulsiva. Ou seja: mesmo quando os números se aproximam, nós ainda aparecemos ligeiramente à frente.

Mas, antes de concluir que somos “as grandes consumistas do planeta”, olha só: uma pesquisa recente contraria esse senso comum. Segundo dados da Wunderkind, 42% dos homens são mais propensos a realizar compras em lojas físicas do que as mulheres, e 31% deles pagam o preço cheio dos produtos, enquanto nós, mulheres, tendemos a negociar mais descontos.

Quando o assunto é compra online, os homens também estão à frente com 56% de consumo. Nós mulheres, preferimos os grandes varejistas físicos,  (40%).

E tem mais: os homens demonstraram ser mais racionais e objetivos na hora de decidir. 39% deles priorizam o preço como fator decisivo na compra, contra 30% das mulheres. Além disso, 34% dos homens são mais receptivos a anúncios digitais, enquanto apenas 22% das mulheres se deixam influenciar por propagandas em redes sociais.

Ou seja: apesar da fama de consumistas recair quase sempre sobre nós, os números mostram que os homens também estão liderando (e muito!)

Lembrei também de uma amiga que tinha uma mania curiosa: comprava lingeries, deixava com etiqueta no guarda-roupas e dizia que eram para uma ocasião especial (risos). Quantas de nós já fizemos algo parecido, guardando uma roupa, um sapato ou até um perfume para “aquele” momento que talvez nunca chegue?

No fim, o que importa mesmo é entender que o consumo pode, sim, nos trazer prazer, mas não precisa ditar quem somos. O verdadeiro valor está na forma como usamos, no quanto nos sentimos bem, e não na etiqueta que carrega.

E você, poderosa: qual foi a compra mais inusitada ou que mais te fez refletir sobre consumo?

Beijos de poder 


Fonte: Pesquisas na internet


Entre Nós Mulheres por Mical Rocha

Sou uma mistura de entusiasmo pela comunicação, amor por café, doces e pessoas inteligentes, uma pitada mágica para transformar problemas em soluções digitais incríveis.

“Aqui quem fala é a Consultora Digital de sorriso no rosto e estratégias na manga!”

Mical Rocha

Alagoana, mãe de 3 filhos, jornalista, escritora, autora do livro “Mostre o Seu Poder”, direcionado ao público feminino. Sua primeira experiência na comunicação foi como radialista em uma Rádio Comunitária (2003-2005), e nessa função, apresentou vários programas atuando também em outro estado na Rádio Atalaia – Aracaju-Se (2005-2006) e  Rádio Farol FM em Maceió-AL, por um período de 3 anos. Já foi compositora e cantora gospel. Atualmente é consultora digital feminina e realiza alguns projetos em assessoria na área da comunicação.

Contato: 82 99691-7755

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