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28/08/2021 às 18h56

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Alexandre Ayres


PARA REFLETIR

“Se o presidente não parar com essa pulsão de morte, cada vez mais as pessoas irão às ruas, pelo desespero e pelo agravamento da doença” (Senador Renan Calheiros),

Alexandre Ayres

Conheço o jovem secretário de Saúde, Alexandre Ayres, do tempo em que no início de sua caminhada no mundo jurídico fazia parte de um grande escritório de advocacia alagoano. Participou de um Curso de licitação que ministrei no Ministério Público Estadual, se destacando como um dos melhores alunos. Conversei com ele em alguns intervalos e pressenti ali um jovem com futuro brilhante. O tempo passou e surpreso vejo o seu nome anunciado como o gestor maior da saúde estadual. Pensei comigo mesmo – mas que guinada brusca para um profissional de direito! – mas não duvidei um minuto de que diante da situação crítica pela qual passava o setor, seu nome daria resultados positivos. A crise implantada não parecia poder ser resolvida por um experiente médico, o mal não era clínico, mas sim de gestão.

Alexandre Ayres logo após assumir mostrou que chegou para mudar. Fez transformações, modernizou as estruturas, valorizou os servidores, ampliou a rede de atenção à saúde, construiu hospitais e unidades de atendimento.

Na pandemia o protagonismo

Com a chegada da pandemia a vida do secretário virou de cabeça para baixo, exigindo sua integral dedicação, sacrificando a família, projetos pessoais e colado ao governador, com foco da detenção do vírus e de salvar vidas de alagoanos. O trabalho da dupla Renan Filho/Ayres colocou Alagoas no protagonismo nacional da vacinação, gerando matérias da grande imprensa, destacando a eficiência e os resultados positivos do combate ao Covid 19. Na capital e no interior não faltaram atendimentos dignos e vacina n o braço, quando a maior parte do país ficou sem seringas , a gente tinha estoque adquirido com recursos próprios.

Quando a política atrapalha

Exposto a grande visibilidade midiática , por conta do seu papel de “gestor da pandemia”, com seu carisma pessoal e sua maneira cordata e tratar a todos, logo o seu protagonismo se estendeu interior afora, recebendo o reconhecimento por parte de prefeitos, lideranças políticas e profissionais de saúde e daí para seu nome começar a ser veiculado como provável candidato em 2022 não demorou. Com essa evidência sua figura começou a fazer sombra em redutos de alguns políticos, que incomodados buscam destruir a sua reputação.

Se existem erros ou dolos na Secretaria de Saúde que sejam apurados e buscados culpados. Duvido que Alexandre Ayres seja conivente com qualquer desvio de finalidade ou qualquer crime de responsabilidade no trato com a coisa pública.

O secretário é neófito na política, não é um profissional, deve agir com sua consciência e não deve temer esse tipo de acusações, mas procurar responder de forma clara e seguir em frente, pois o caminho é longo e cheios de pedras.

Sem risco

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou não acreditar em nenhum tipo de ruptura democrática. Segundo ele, é preciso uma autocontenção dos governantes para dar mais estabilidade institucional e gastar menos energia com assuntos que não interessam à sociedade.

Lira disse ainda que os militares não apoiam nenhum tipo de ruptura e que, neste momento, é importante apaziguar os ânimos e não ultrapassar os limites constitucionais.

“Não teremos nenhum tipo de ruptura, os militares são conscientes que são protetores da Nação e não de qualquer projeto. Temos que ter autocontenção, temos feito muitas conversas e nossa função exige isso”.

Marx Beltrão

O deputado Marx Beltrão tem rodado o interior de ponta a ponta e não é fazendo turismo. Cuida de asfaltar sua caminhada com vistas as eleições do próximo ano. Exímio articulador, costura apoios políticos importantes, A exemplo do prefeito Júlio Cezar, de Palmeira dos índios, além de outros nos quais tem alocado recursos para ajudar as administrações de aliados. Com uma atuação de destaque na Câmara Federal, transita na Esplanada dos Ministérios com desenvoltura. Resta a pergunta: reeleição ou majoritária

JHC vai ou não vai?

Mesmo que sua avaliação siga em ascensão dificilmente o prefeito de Maceió toparia uma candidatura ao governo nas próximas eleições. Não é amador e é ele que tem construído sua trajetória, planejada e estudada passo a passo. Sabe que se aventurar largando o mandato para o qual foi eleito e consagrado, causará um enorme rombo em sua credibilidade eleitoral. Sabe também que tem capilaridade para a disputa, mas no momento adequado.

Viverá um momento delicado desde as composições com aliados e pode até emplacar um candidato para ganhar. Desde que não seja o senador Rodrigo Cunha, que por seu mandato pífio, sofre o desgaste de mais da metade dos votos que obteve na última eleição. Pesquisas informais indicam, que a cada dez eleitores 6 não repetiriam o equívoco do voto.

Tempo digital

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei das deputadas Soraya Santos (PL-RJ) e Margarete Coelho (PP-PI), que permite a realização de convenção partidária online. Segundo o texto aprovado, as convenções precisam seguir a certificação de todos os requisitos exigidos na legislação eleitoral e em estatutos dos partidos.

O relator, deputado Geninho Zuliani (DEM-SP), apresentou parecer favorável à proposta, que ainda depende de análise pelo Plenário. De acordo com Zuliani, “é preciso reconhecer que as fronteiras físicas à comunicação e à deliberação coletiva foram drasticamente reduzidas por soluções tecnológicas ao longo das últimas décadas”.

Pílulas do Pedro

Governador Renan Filho teve encontro com Lula em Natal (RN). Conversaram reservadamente sobre Alagoas, política e também 2022.

Secretário Alfredo Gaspar, todas as semanas se desloca ao interior para levar empreendimentos e segurança para as populações.

Legislação eleitoral vai castigar militar aproveitador que usa farda para se eleger.


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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