Nenhuma surpresa nas eleições às presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, ocorridas nesta segunda-feira, 01 de fevereiro.
Venceram os favoritos, deputado Artur Lira (PP-AL) e o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ambos com apoio pesado do Palácio do Planalto. Embora isso não signifique que o presidente Jair Messias Bolsonaro possa se considerar mentor dessas vitórias, no máximo, ele foi participe do projeto de poder do Centrão, bloco com força política no Congresso Nacional.
Em outras palavras, a pauta do legislativo não será do governo, bem ao contrário, as duas casas legislativas é que pautarão o executivo. Já Bolsonaro, será mais refém do parlamento nesse ano e em 2022, do que pode até sido até agora. Quem diz isso? Os discursos dos eleitos não disfarçaram esse recado ao presidente da República.
E para Alagoas, o papel de Artur Lira no cenário eleitoral refletirá muito em 2022, em especial nas candidaturas ao governo e ao senado federal.
É só aguardar.
Ah, e os processos que Lira responde no Judiciário, esses, não têm nenhuma importância para a política. É apenas mais um monte de papel a ser arquivado, tais quais as investigações contra outros tantos iguais ao novo presidente da Câmara dos Deputados, na vida pública.
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