Em um ano de Covid, 2 a cada 3 doentes intubados em UTI morreram no Brasil. Os números são do Projeto UTIs Brasileiras”, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), em parceria com a empresa Epimed, que traz dados de 98 mil internações de infectados pelo coronavírus desde 1 de março de 2020.
O projeto aponta que, dos 46,3% que precisaram de ventilação mecânica nas UTIs em um ano, 66,3% faleceram.
Mas a Amib alerta que o problema dos óbitos não é o processo de intubação, mas a gravidade da doença que faz a sua evolução resultar em morte. E mostra que, nas mesmas UTIs brasileiras, os pacientes que não precisam de ventilação mecânica (ou seja, casos menos graves), a mortalidade é de 9%.
Enquanto a Ciência tenta entender e salvar vidas, a população e o Estado podem contribuir e muito com medidas preventivas para evitar a propagação do vírus e, de fato, salvar vidas: distanciamento social, uso de máscaras, higienização constante das mãos e imunização.
Não há outra trincheira de luta contra esse vírus, por ora, que não através de ações como essas...
Que bom seria se o presidente Bolsonaro e o seu Ministério da Saúde tivessem mais a compreensão dos fatos, do que a de seus próprios umbigos.
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