O senador Rodrigo Cunha (PSDB) deve ser mesmo o candidato do prefeito de Maceió, JHC (PSB), ao governo de Alagoas em 2022. Há quem diga que esse é um acordo feito lá atrás, em 2018, quando JHC emplacou o nome de sua mãe, Eudócia Caldas, ex-prefeita de Ibateguara, como primeira suplente de Cunha na chapa ao Senado Federal.
Cunha se elegendo governador, Eudócia assume o mandato de senadora por mais quatro anos. Os acordos políticos são praxe na nova e na velha política e isso não foge à regra.
O problema é que em 2022, pelo andar da carruagem e do disse-me-disse nos bastidores políticos, o grupo do prefeito de Maceió deverá apoiar a reeleição do senador Fernando Collor (PROS).
E não há, na prática, chapa descasada, e muito menos rivalizada, de governador e senador.
Ou seja, Rodrigo Cunha terá que estar no mesmo palanque de Fernando Collor, pedindo votos para ambos, numa aliança que ele rejeitou duramente na eleição passada, afirmando não ser “farinha do mesmo” saco de Collor.
Mas como na política eleitoral o que se diz lá atrás não tem peso lá na frente, Alagoas poderá ver no próximo ano, topados e coladinhos, Cunha e Collor juntos numa mesma chapa, um para o governo e outro para o Senado.
É o figurino do momento que veste os políticos, e não o contrário.
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