O presidente Jair Bolsonaro e a comunicação do governo federal andam em caminhos diferentes.
Bem diferentes, por sinal.
Acuados pela CPI da Covid no Senado, o Ministério da Saúde e a Secom de Bolsonaro jogaram uma campanha educativa no ar, de prevenção ao vírus. Tecnicamente ruim, a peça defende os cuidados básicos recomendados há mais de uma no pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela ciência.
Ou seja, higienizar constantemente as mãos com água e sabão ou álcool em gel, ficar em casa, evitar aglomeração, manter o distanciamento social e usar máscara sempre que sair de casa.
Orientações que, obviamente, estão longe de ser seguidas por Bolsonaro.
Em Maceió, quinta-feira, 13, o presidente do Brasil esteve em Alagoas, na capital e interior, não usou máscara, incentivou aglomerações e fez questão de mostrar que é contra o distanciamento social, apertando mãos, abraçando apoiadores e cumprimentando com abraços as autoridades nos palanques onde pisou em Maceió e São José da Tapera.
Ou seja, o presidente segue à risca o “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”, e torna o governo e ele próprio, inconfiáveis. Em que ou em quem acreditar numa pandemia que já matou mais de 430 mil brasileiros? E que só ontem matou 2.383 no país?
E governistas ainda dizem que a CPI trabalha contra Bolsonaro.
Uma dúvida: é possível ser a favor?
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