“Pau que nasce torto, morre torto”, ditado popular que identifica muito a personalidade do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, criador da “teimosia bolsonarista” contra a ciência e a vida.
Ontem, em Maringá (PR), onde foi fazer palanque eleitoral antecipado para 2022, Bolsonaro declarou-se contrário à implementação do Passaporte da Vacina contra a covid-19, para restringir o acesso a locais públicos de pessoas não vacinadas, já em vigor em diversos países e comprovadamente pela ciência uma medida para evitar a circulação do coronavírus.
“Naquilo que depender do Governo Federal, nós não teremos passaporte da covid-19. Nunca apoiamos medidas restritivas. Sempre estivemos ao lado da liberdade, do direito de ir e vir, do direito ao trabalho e da liberdade religiosa”, discursou Bolsonaro, espalhando descrédito à vacina e criticando medidas restritivas de prevenção ao vírus.
E sem nenhum constrangimento, usou a visita oficial, custeada com recursos públicos da Nação, para fazer o contraponto eleitoral no que ele acredita ser em favor de sua reeleição: polarizar com a esquerda. ““Estávamos à beira do socialismo. Estávamos flertando com o comunismo, e o milagre aconteceu. Nós devemos nos conscientizar para que o vermelho fique para trás. Para que cada vez mais o verde e amarelo se faça presente entre nós”, disse o presidente.
Então, quando os senadores da CPI da Covid-19 apontam Bolsonaro como um dos responsáveis por quase 600 mil óbitos pela doença no Brasil, números de hoje, estão errados?
Vai vendo, Brasil!
Blog Político