Chegou 2022!
E com ele, a corrida eleitoral.
Temos até agora, pelo menos, oito pré-candidaturas à presidência da República do Brasil: Lula, pelo PT; Jair Bolsonaro, pelo PL; Ciro Gomes, pelo PDT; Sérgio Moro, pelo Podemos; João Dória, pelo PSDB, Simone Tebet, pelo MDB; Rodrigo Pacheco, do PSD, e Felipe d’Ávila, do Novo.
E segundo especialistas políticos, a tendência do ambiente de eleitores brasileiros é pela renovação.
Ou seja, a reeleição do presidente Bolsonaro corre sério risco de não acontecer.
Se realmente se confirmar essa tendência, será a primeira vez, desde que foi instituída a reeleição, que um presidente da República perderá a disputa pela renovação do mandato. Todos os presidentes que disputaram a reeleição no exercício do mandato foram reeleitos: Fernando Henrique, em 1998; Lula, em 2006; e Dilma, em 2014.
Nesses casos, o eixo das campanhas foi na direção do aprofundamento das políticas públicas. FHC manteve o Plano Real; Lula prometeu turbinar o combate à fome e à miséria; e Dilma seguiu com os programas vinculados ao PAC – Programa de Aceleração do Crescimento.
Sem um eixo para chamar de seu, Bolsonaro tem mais pontos negativos para responder numa campanha à reeleição, do que pontos positivos para consolidar sua gestão num palanque eleitoral.
Ou seja, a eleição presidencial deste ano terá um caráter plebiscitário, de julgamento, e Bolsonaro precisará ser mais que “Mito” para explicar sua submissão ao Centrão, porque nega a ciência que salva vidas numa pandemia como a covid-19 e, sobretudo, responder pela administração disfuncional e de retrocesso em relação aos Direitos Humanos, Meio Ambiente, e Políticas Sociais.
É o preto no branco, sem mais, nem menos.
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