Do discurso duro de anticorrupção da campanha de 2018 à desculpa esfarrapada sobre a suposta corrupção no Ministério da Educação, podemos dizer que o presidente Jair Bolsonaro mudou, literalmente, da água para o vinho.
Em live, Bolsonaro, com voz mansa, sugeriu que o ocorrido no MEC não passou de “tráfico de influência”, coisa que, para ele, não se compara a atos de corrupção do passado. Ou seja, existe a corrupção do PT e o tráfico de influência em seu governo e, na opinião dele, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
Errado, presidente!
O tráfico de influência movimenta a corrupção e o caso da influência dada por Bolsonaro (e não negada por ele) a dois pastores evangélicos nas finanças do Ministério da Educação, revela que, na verdade, uma coisa é uma coisa, e a outra também: o Brasil segue sendo roubado.
De modo que, tudo como dantes, no Quartel de Abrantes!
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