O presidente Jair Bolsonaro estimula a violência política com seu discurso de ódio, e não é de hoje.
Ao tornar público em 2016 que idolatra Carlos Alberto Brilhante Ustra, coronel do Exército condenado em 2008 pela Justiça brasileira como torturador durante a Ditadura Militar (1964-1985), Bolsonaro mostra que a paz não faz parte de seu repertório de vida.
Em 2018, em campanha pela presidência da República, ele foi ao Acre e em comício convocou: “vamos fuzilar a petralhada!”
Já esse ano, em maio passado, sobre a pré-candidatura de Lula a presidente, Bolsonaro declarou: “uma granadinha só mata todo mundo”.
Quando acuado, ele se defende que fala por “sentido figurado”.
Ora, bolas! É muito ódio figurado em palavras de estímulo ao fanatismo que envolve seus seguidores, e a falta de sensatez do presidente da República desencadeia uma grave tensão entre os brasileiros, numa polarização sem sentido algum, muito menos figurado, ainda mais numa população armada.
O STF deu a Bolsonaro prazo de dois dias para que ele se explique sobre essas declarações que emanam ódio e incitam à violência contra seus opositores e contra quem não reza a cartilha dele.
Os bolsonaristas ganham de lapada dos lulistas de outrora na intolerância política!
Que Brasil é esse?!
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