O prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves (PP) e mais quatro secretários municipais foram afastados dos cargos por 60 dias, pela justiça federal, tempo previsto para as investigações da Polícia Federal de desvio de dinheiro público na cidade.
O montante dos recursos federais possivelmente desviados por GG e seus comparsas está estimado em R$ 20 milhões, R$ 12 milhões só na área da saúde e educação.
A intenção da justiça é não permitir acesso dos investigados à documentação ou qualquer coisa relativa à apuração pelos agentes federais. Mas, sabe quem assume o cargo no lugar de Gilberto Gonçalves? Sua esposa, Cristina Gonçalves, vice-prefeita de Rio Largo, eleita na chapa do marido em 2020.
Diz a sentença judicial que os afastados dos cargos estão proibidos de frequentar órgãos públicos do município, proibidos de manter contatos entre si e proibidos de sair do País, devendo entregar o passaporte.
GG cumprirá na prática essa determinação? Com a mulher sentada em sua cadeira, com total poder sobre o céu e a terra da municipalidade?
Ou seja, é pra rir ou pra chorar?
E os arrumados familiares só tendem a crescer no processo eleitoral brasileiro, Alagoas é bem a cara desse tipo de manobra política que acontece em todo o país.
Há quem diga que a vaga de primeiro suplente na chapa de senador do ex-governador Renan Filho será de sua esposa, Renata Calheiros...
E por aí, vai...
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