Tempo de eleições, tempo de manipulação, é a máxima de que na guerra vale tudo, até mesmo criar factoides para vencer a disputa a qualquer custo.
Exemplo recente?
A ação impetrada em juízo pelo senador Rodrigo Cunha (UB), candidato a governador de Alagoas, contra o governador e candidato à reeleição, Paulo Dantas (MDB), por suposto uso eleitoral da máquina pública.
Cunha questiona o governador pela compra sem licitação de cestas básicas, cobrando a apresentação da necessidade de dispensa licitatória, item obrigatório em uma situação como essa, que já levou dos cofres públicos R$ 15 milhões para uma única empresa no estado.
Em momento algum Rodrigo Cunha entrou na Justiça para que a população seja impedida do direito da cesta básica, como seus opositores alardeiam estado afora.
Cunha cobra o que todos nós cobramos dos gestores: transparência.
Porque, convenhamos, com dinheiro público nenhum fim justifica os meios, ainda mais quando esses meios podem privilegiar alguém numa disputa, seja ela qual for.
Em pleno 2022, ainda vemos campanha eleitoral como no século passado.
Lamentável.
Em tempo: a ação de Cunha foi disponibilizada publicamente por sua assessoria, só não viu quem não quis.
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