Foto: Ascom Secult
A Escola Técnica de Arte da Ufal (ETA) recebe, no dia 20 de setembro, às 17h, a 5ª edição da Feira Afro Criativa, iniciativa que integra o Festival Afro Criativo. O evento reúne empreendedores negros, artistas e coletivos, consolidando-se como um dos principais espaços de visibilidade para a economia criativa afrocentrada em Alagoas. A entrada é gratuita.
Promovida pela Rede Cenafro em parceria com a Formmer Afro, a feira nasceu com o objetivo de valorizar o afroempreendedorismo e estimular a circulação de produtos, serviços e ideias que dialogam com identidade, inovação e ancestralidade.
Os expositores desta edição — Cultivo Ancestral Ok, Meu Cheiro Nativo, Candela Vvelas, Natividade Design em Papel e Crys Castro — são empreendedores negros que participaram da trilha formativa Formmer Black Labs.
A Feira Afro Criativa, portanto, se estabelece como um espaço de abertura de mercado para esses negócios, funcionando também como um ambiente de fortalecimento simbólico, que reacende a ancestralidade com um viés de impacto social.
Além da comercialização de produtos, a programação cultural será marcada pelo show Negra Soul, de Arielly Oliveira & Banda, que leva ao palco a força da música preta contemporânea.
A iniciativa conta ainda com a parceria do Curso de Produção de Moda da ETA/UFAL e do Projeto Parceiro – II Feira Moda e Arte, sob coordenação da professora Pollyanna Isbelo Melo, do curso técnico de Produção em Moda.
O projeto é idealizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), do Ministério da Cultura, operacionalizado pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Cultura de Alagoas (Secult).
Segundo Jonathan Silva, representante da Rede Cenafro e da Formmer Afro, a Feira Afro Criativa se consolida como um espaço de trocas econômicas e simbólicas.
“Nosso objetivo é fortalecer o protagonismo dos afroempreendedores e criar condições para que suas produções tenham visibilidade e reconhecimento. A cada edição, reafirmamos que cultura e economia caminham juntas, especialmente quando articuladas a partir de uma perspectiva afrocentrada”, destacou.
Fonte: Ascom Secult