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14/07/2025 às 16h30

Entretenimento

Diteal apresenta exposição “Entre o mar e o sertão tem o mangue” com obras de Simone Freitas

Exposição será inaugurada no dia 15 de julho, às 19h, com entrada gratuita, e a visitação segue até 15 de agosto de 2025

Foto: Ascom Diteal

Em sua 113º exposição, a galeria do Complexo Cultural Teatro Deodoro recebe a artista Simone Freitas em sua terceira exposição individual, "Entre o mar e o sertão, tem o mangue", com inauguração no dia 15 de julho, às 19h. A mostra apresenta um conjunto inédito de obras que exploram, por meio da pintura, paisagens simbólicas do Nordeste brasileiro, como o sertão, o mangue e o mar. Longe de representar esses territórios de maneira literal, Simone propõe uma leitura sensível e afetiva desses territórios, marcados por contrastes, memórias e disputas.

Com forte carga poética e crítica, os trabalhos são fruto de experiências vividas e do vínculo profundo da artista com os lugares que habita e percorre. “Sou uma artista autodidata. Comecei pintando vitrines e reaproveitando papéis que seriam descartados, até que surgiu o primeiro cliente e tudo realmente aconteceu”, relembra Simone, formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

A curadoria da exposição é assinada por Iranei Barreto, jornalista, pesquisadora e especialista em Práticas Culturais Populares. A expografia é de Daniel Cavalcante, e a identidade visual, de Weber Bagetti. A realização conta com recursos da Lei Aldir Blanc, do Governo Federal, operacionalizada pelo Governo de Alagoas via Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas (Secult). A mostra segue aberta ao público, com entrada gratuita, até 15 de agosto de 2025.

Nas obras de “Entre o mar e o sertão tem o mangue”, o gesto artístico de Simone Freitas constrói imagens subjetivas e sensoriais que traduzem a complexidade dos ecossistemas alagoanos. Sobreposições e cores vibrantes revelam paisagens internas e externas, filtradas pelas lentes da memória e da vivência. “Essas memórias afetivas me inspiraram a criar uma série que transita entre os lugares do meu cotidiano e lembranças que nos conectam a espaços ou momentos vividos”, afirma.

Mais do que uma experiência estética, a exposição também instiga reflexões sobre a relação entre natureza, cidade e sociedade. "As mudanças no nosso meio ambiente, resultado de um planejamento urbano falho e de interesses econômicos que desrespeitam o coletivo, uso inadequado dos recursos naturais e os impactos causados ao meio ambiente, estão sendo expostas. Precisamos nos educar ao uso das nossas paisagens. O rio, o sertão e o mangue não são só água, terra e plantas São caminhos, são vidas, são lares”, destaca a artista.

Para a curadora Iranei Barreto, a mostra é uma travessia sensível entre territórios e afetos. “As obras de Simone Freitas revelam um gesto ético e poético. Ao desconstruir a paisagem, ela reconstrói vínculos com o pertencimento, a ancestralidade e a natureza. A exposição convida o público a repensar sua relação com os espaços que ocupa, propondo escuta, cuidado e reexistência”.

Essa é a terceira exposição individual de Simone Freitas. Sua estreia aconteceu em 2018, com “Através do a(mar)”, no Museu da Imagem e do Som de Alagoas(Misa). Desde então, participou de diversas coletivas, como o “Circuito Criativo das Alagoas”, no Museu Histórico de Jundiaí, em São Paulo; “Urbanografia”(2019), na Galeria Gamma, em Maceió; e o “Circuito Expositivo da Casa Tato”(2024), em São Paulo, que reuniu curadores de destaque como Claudinei Roberto. Também integrou feiras e exposições internacionais, entre elas “Le Carrousel du Louvre”(2022), em Paris; “Brussels International - Contemporary Art Salon”(2022), na Bélgica; e a mostra “Brasil X Portugal – Rota das Empreendedoras” (2024), na cidade do Porto. No Brasil, esteve presente em eventos como a “Casacor Recife”. Sua experiência mais recente foi uma imersão no Sertão do Uma, sob mentoria da curadora Julie Belfer.

Com estética autoral, Simone desenvolve uma linguagem própria, onde liberdade criativa e precisão técnica se encontram. Sua arte transforma paisagens em narrativas visuais que fundem emoção, crítica social e desejo de pertencimento. “Entre o mar e o sertão tem o mangue” é, assim, uma jornada de reconexão com os territórios naturais que integram a identidade alagoana. Também se afirma como um manifesto visual contra a devastação ambiental, convidando o público a imaginar outras formas possíveis de viver e habitar o mundo.

SERVIÇO

Exposição: Entre o mar e o sertão, tem o mangue

Artista: Simone Freitas

Abertura: 15 de julho de 2025 (terça-feira), às 19h Visitação: 16 de julho a 15 de agosto de 2025 Local: Complexo Cultural Teatro Deodoro

Endereço: Praça Marechal Floriano Peixoto, s/n – Centro, Maceió Horários de visitação: Segunda a sábado: das 8h às 17h | Domingos e feriados: das 14h às 17h Agendamentos para escolas, ONGs e demais instituições: Alice Silva – (82) 9 8884-6885  [email protected] (visitações por agendamento apenas de segunda a sexta) Classificação indicativa: Livre Entrada: Gratuita


Fonte: Ascom Diteal

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