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25/04/2022 às 07h35

Geral

MDB em Alagoas ficou mais forte após janela partidária

Partido agora conta com 15 deputados estaduais, dois deputados federais e ainda ganhou mais dois vereadores em Maceió para aumentar a bancada

Arquivo/Comunicação/ALE

Por Carlos Amaral

O período da janela partidária, quando parlamentares podem trocar de legenda sem perder seus mandatos, sempre provoca uma rear­rumação política, especialmente por esse período ocorrer mo­men­tos antes das definições de cha­pas para as eleições. Em Alagoas, o MDB foi o partido que saiu mais for­talecido para o pleito de 2 de outubro.

Na Assembleia Legislativa Es­tadual, os emedebistas saltaram de seis deputados para 15 parlamentares, mesmo com dois dos eleitos em 2018 terem deixado a legenda. O PP, do poderoso pre­sidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, caiu de 3 para 2 de­putados estaduais.

O PT, que em 2018 não con­seguiu eleger nenhum parlamentar para a Casa de Tavares Bastos, agora tem um representante, o deputado es­tadual Ronaldo Medei­ros. Essa é a mesma situação do PL, partido de Jair Bolsonaro que não conseguiu ele­ger nenhum parlamentar há quatro anos, agora tem Cabo Bebeto como representante do partido na Casa.

O PSDB e o PSD caíram de dois parlamentares para um. O PDT, de Ciro Gomes, perdeu seu representante no parlamento estadual de Alagoas.

Só três deputados se mantiveram no mesmo partido ao qual foram eleitos em 2018. Todos do PP: Angela Garrote, Davi Davino Filho e Tarcizo Freire.

Há também o caso de Davi Maia, eleito pelo DEM. O parlamentar chegou a negociar sua ida para o PSDB, mas isso foi revertido até pela ida de Rodrigo Cunha para o União Brasil, que é resultado da fusão en­tre o DEM e o PSL. Portanto, na prá­tica, Davi Maia não trocou de le­gen­da ou “se mudou sem sair do lugar”.

A dança das cadeiras na As­sem­bleia Legislativa foi a seguinte, listados a seguir apenas os que trocaram de legenda.

O deputado estadual Antonio Albuquerque trocou o PTB pelo Re­publicanos; o deputado Breno Al­bu­querque deixou o PRTB e foi para o MDB; Bruno Toledo trocou o PROS pelo MDB; o deputado Cabo Bebeto saiu do PSL e foi para o PL; Cibele Mou­ra trocou o PSDB pelo MDB; Du­du Ronalsa deixou o PSDB e se filiou ao MDB; Fátima Canuto trocou o PRTB pelo MDB; Flávia Cavalcante também trocou o PRTB pelo MDB; Francisco Tenório dei­xou o PMN e foi para o PP; Gilvan Barros Filho dei­xou o PSD e foi para o MDB; Inácio Loiola trocou o PDT pelo MDB; Jair­zinho Lira deixou o PRTB e foi para o PSD; Jó Pereira trocou o MDB pelo PSDB; Léo Loureiro saiu do PP e foi para o MDB; Marcelo Victor, presi­dente da Assembleia Legislativa, deixou o Solidariedade e se filiou ao MDB; Marcos Barbosa deixou o Cida­da­nia e se filiou ao Avante; Ronaldo Me­dei­ros trocou o MDB pelo PT; e Yvan Bel­trão saiu do PSD e se filiou ao MDB.

Com o crescimento que obteve, o MDB pode eleger sozinho Paulo Dantas governador-tampão de Alagoas na eleição indireta que a Casa realiza no dia 2 de maio. O plei­to ocorre porque Renan Filho renun­ciou ao mandato de governador para concorrer ao Senado em outubro. Como o emedebista estava sem vice, uma vez que Luciano Barbosa (MDB) se elegeu prefeito de Ara­piraca em 2020, o cargo do Palácio República dos Palmares ficou vago.

Já na Câmara dos Deputados, cinco dos 9 parlamentares de Alagoas trocaram de partido. Só não trocaram de legenda Paulão (PT), Arthur Lira (PP), Pedro Vilela (PSDB) e Isnaldo Bulhões (MDB).

O PSDB elegeu um parlamentar em 2018, chegou a ter dois por­que Pedro Vilela assumiu o man­dato no lugar de JHC (PSB), eleito prefeito de Maceió em 2020. Ago­ra, o partido só possui um deputado federal.

Já o MDB elegeu um deputado em 2018 e agora está com dois parlamentares. 

O troca-troca de partidos na bancada de Alagoas na Câmara dos Deputados foi o seguinte:

Tereza Nelma saiu do PSDB e foi para o PSD; Severino Pessoa deixou o Republicanos e foi para o MDB; Marx Beltrão deixou o PSD e foi para o PP; Nivaldo Albuquerque dei­xou o PTB e foi para o Republi­canos; Sergio Toledo deixou o PL e foi para o PV.

MDB e PP são os dois partidos com mais parlamentares na Câ­mara dos Deputados, com  dois cada um.

Já no Senado, dois dos três par­lamentares trocaram de par­tido. Apenas Renan Calheiros se man­teve na legenda pela qual foi eleito.

Fernando Collor trocou o PROS pelo PTB; e Rodrigo Cunha saiu do PSDB e se filiou ao União Brasil.

Somando tudo, o MDB é o partido com mais parlamentares estaduais e nacionais de Alagoas, sendo 15 na Assembleia Legisla­tiva, dois na Câmara dos Depu­tados e um no Senado.

VEREADORES

Também houve migração par­tidária entre vereadores, ape­sar de a janela deste ano não ser vol­tada a estes parlamentares. A tro­ca de partido, nestes casos, pre­ci­sa ser autorizada pela direção da legenda à qual se está filiado, mu­dança para um partido recém-cria­do ou saída litigiosa da legenda.

Em Maceió, os nomes mais des­tacados que trocaram de par­tidos com vistas às eleições de 2022 fo­ram os vereadores Leo­nardo Dias, que deixou o PSD e foi para o PL; Fran­cisco Sales, que tro­cou o PSB pelo União Brasil; Bri­valdo Marques, que deixou o PSC e foi para o MDB; Samyr Malta, que trocou o PTC pelo PSD; Joãozinho saiu do Podemos e foi para o PSD; Sil­vania Barbosa tro­cou o PRTB pelo MDB; e Teca Nelma, que saiu do PSDB e foi para o PSD.


Fonte: Painel Alagoas

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