Semarh reforça que está monitorando as condições em tempo real e poderá emitir novos alertas meteorológicos ou hidrometeorológicos
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) prorrogou o Estado de Atenção em Alagoas até as 23h59 desta terça-feira (17), em virtude da continuidade de chuvas moderadas e ventos intensos, especialmente nas regiões do Litoral, incluindo a Grande Maceió, Baixo São Francisco, Zona da Mata e parte do Agreste.
O Litoral alagoano apresentou o maior acumulado absoluto de chuva no mês de junho, com 210,1mm, o que representa 83% da média histórica de 252,1mm. Nas regiões da Zona da Mata, Baixo São Francisco e Agreste, os volumes registrados foram de 169,0m, 162,1mm e 112,5mm, respectivamente. Já o Sertão e o Sertão do São Francisco apresentaram os menores índices, com apenas 64,5% e 58,6% dos volumes médios históricos.
De acordo com a Superintendência de Prevenção em Desastres Naturais (Spden), modelos meteorológicos e imagens de satélite indicam a formação de áreas de instabilidade próximas à faixa litorânea, aumentando o risco de pancadas de chuva e rajadas de vento isoladas. A previsão para as próximas 48 horas é de chuvas de intensidade moderada, que podem causar alagamentos em zonas urbanas com drenagem deficiente.
Além das inundações localizadas, há o alerta para possíveis danos causados pelos ventos, como destelhamentos, queda de árvores e placas mal fixadas. Apesar dos acumulados de chuva, não há, até o momento, risco de transbordamento dos principais rios e lagoas do estado.
A Semarh reforça que está monitorando as condições em tempo real e poderá emitir novos alertas meteorológicos ou hidrometeorológicos caso haja intensificação do quadro. A população pode acompanhar atualizações diárias no site da Semarh: www.semarh.al.gov.br/tempo-e-clima/previsao www.semarh.al.gov.br/tempo-e-clima/monitoramento-hidrologico
O alerta foi emitido oficialmente às 21h do domingo (16) e permanece válido até o fim da noite desta terça-feira (17), podendo ser revisto conforme a evolução dos modelos climáticos.
Fonte: Agência Alagoas