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25/09/2025 às 16h00

Geral

"É um projeto que mudou a história de Maceió”, diz mãe sobre Gigantinhos

Estão previstas para serem entregues ainda em 2025, 25 creches com a oferta de 16 mil novas vagas

Foto: Secom Maceió

Oportunidade, esperança e um futuro promissor. Esses são uns dos pilares que o maior projeto educacional da história de Maceió, o Gigantinhos, vem trazendo para Maceió. A iniciativa criada e executada pela atual gestão do prefeito JHC segue transformando a vida de diversas famílias, além de afastar o cenário de desigualdade social e garantir, com dignidade, o acesso escolar a várias crianças.

As 13 creches Gigantinhos representam uma mudança na forma como o município de Maceió enxerga e valoriza a primeira infância. Com as escolas reformadas, horário integral, alimentação adequada e saudável, uniforme gratuito e acompanhamento pedagógico, a iniciativa se tornou um marco na rede pública municipal de ensino.

Há 25 novos Gigantinhos previstos para serem entregues a partir deste ano de 2025 e 12 estão em construção. Com isso, serão oferecidas 16 mil novas vagas em creches municipais.

A recepcionista Camila Lopes comemora a mudança na vida de seu filho Miguel, 5 anos, após ingressar no Gigantinhos. Ele é uma criança diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) suporte 1. Para ela, o acolhimento da unidade de ensino representou um divisor de águas para a sua família.

Ela relata que, antes de entrar no Gigantinhos, Miguel frequentou uma escola particular, mas a adaptação se tornou cada dia mais difícil e decidiu colocá-lo na creche municipal, onde encontrou apoio e acolhimento.

“Se eu pudesse, levantaria a bandeira dos Gigantinhos em todo lugar. Aqui, eu fui acolhida e meu filho também. Miguel já estudou em uma escola particular, mas em todas as crises a escola não tinha preparo e ligava para buscá-lo, então decidi tirar. A adaptação no Gigantinhos foi difícil no começo, Miguel tinha crises, machucava os colegas e até as professoras, e mesmo assim elas diziam: ‘mãe, tenha calma, nós vamos vencer juntas’. Isso para uma mãe atípica é tudo. É sentir que a escola acolhe não só o filho, mas toda a família”, afirma.

De acordo com Camila, o programa é um divisor de águas e mudou a história de muitas famílias em Maceió, além de estar sendo muito importante para o desenvolvimento do seu filho, que com pouco tempo na creche, começou a apresentar avanços importantes no aprendizado e no comportamento.

“Ele já consegue pintar, desenhar, fazer atividades junto a outros alunos. Na outra escola, quando não conseguiam, simplesmente desistiam. Aqui, eles insistem e se sentem felizes em participar. É um projeto lindo e eu me sinto muito feliz com o meu filho fazendo parte e se desenvolvendo tão bem. Quantas mães hoje conseguem trabalhar porque têm onde deixar os filhos? Uma creche particular custa de R$ 400 a R$ 700, e para quem ganha um salário mínimo, não há condições. Aqui, a gente deixa a criança de manhã e pega no fim da tarde, sem gastar com alimentação e com a certeza de que estão bem cuidadas. É um projeto que mudou a história de Maceió”, ressalta.

Francyelle Soraya é professora do maternal e conseguiu uma vaga para a filha de 5 anos, Luna Marina. Ela pontua sobre a segurança ao trabalhar no mesmo ambiente que a filha estuda e destaca que o Gigantinhos chegou para somar na vida da família.

“Antes, morávamos em Marechal e era desafiador, porque ela ficava em uma creche e eu trabalhava em outra escola. Então, sempre que tinha alguma intercorrência eu saía correndo da escola e pegava uma van para poder buscá-la na creche. A gente não tinha ninguém perto, não tinha nenhuma rede de apoio. E hoje, graças a Deus, tudo mudou, né? A gente vai e volta no mesmo horário a pé, pois agora estamos morando na outra rua, a uns cinco minutos daqui”, conta.

“Eu me sinto segura por trabalhar no mesmo lugar que ela, se tornou ainda mais acolhedor. A escola é extremamente preparada, tem rotina de sono e alimentação diariamente, eles precisam desse conforto e aconchego. Eu nasci e me criei aqui na Ponta da Terra e estava precisando desse apoio aqui, porque muitas mães trabalham, passam o dia fora e não tinha com quem deixar os seus filhos. O Gigantinhos chegou para somar, para agregar a comunidade, muitas mães dependem e confiam na creche”, diz Francyelle.

Paula Monique atua há um ano e três meses como professora do Maternal 2 e também conseguiu garantir uma vaga no Maternal 1 para sua filha, Laura Liz, 2 anos. Na sala de aula, ela conta que aposta em atividades lúdicas para estimular a criatividade das crianças e proporcionar um aprendizado por meio da brincadeira. Paula destaca que, em casa, a rotina ficou mais leve e organizada, além de perceber um fortalecimento no vínculo com a filha, que agora compartilha o mesmo ambiente escolar.

“É maravilhoso porque a gente busca essa autonomia para trabalhar. Recebemos muitos relatos de mães que não trabalhavam e, após o Gigantinhos, voltaram ao mercado de trabalho. Outro ponto que gostei foi a alimentação, aqui são seis refeições e a introdução alimentar em casa não teve muito sucesso. O cardápio daqui é feito semanalmente com comidas saudáveis por uma nutricionista e Laura aceitou super bem”, enfatiza.

A diretora escolar, Erika Hollenberg, destaca que o programa Gigantinhos é enriquecedor e que todas as crianças são assistidas por profissionais competentes, acolhedores, responsáveis e que realmente trabalham com amor.

“É bonito de ver, sabe? A comunidade foi muito gentil em aceitar esse projeto. São famílias que realmente precisam, eles são muito gratos e se envolvem com a unidade. Foi um projeto muito válido, é algo que eu espero que se firme para sempre. Digo que eles são pérolas, cristais e temos o maior cuidado. Nós somos cobrados em dar o melhor do nosso trabalho, vivemos em constante capacitação e estou muito grata a Deus e essa gestão do prefeito JHC por viver essa experiência rica”, finaliza.


Fonte: Gleycyaanny Romão/ Secom Maceió

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