Foto: Itawi Albuquerque
Desde o início da Gestão JHC, mais de 20 mil pessoas passaram a ser donas de novas habitações populares na capital alagoana, muitas destas ex-moradoras de áreas de risco. O entorno das moradias agrega creches, ciclovias, praças revitalizadas, quadras poliesportivas, trabalhos de recapeamento e drenagem nas vias, e ações de geração de renda para as famílias. O exemplo mais recente fica no Vergel do Lago, parte baixa de Maceió, com o Residencial Parque da Lagoa, considerado o maior programa urbanístico da história da cidade.
Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Habitacional (SEMHAB), apenas o Parque da Lagoa, que abriga mais de sete mil moradores, se abastece de uma creche Gigantinhos com capacidade para 500 crianças, um complexo poliesportivo com ciclofaixa e arborização, praças revitalizadas que somam o investimento de 1,5 milhão de reais, parques infantis, e 23 milhões de reais investidos no recapeamento de 14 quilômetros de asfalto.
A entrega das moradias populares com intervenções de urbanização no entorno é uma estratégia ampliada. Conforme a SEMHAB, antes da Gestão JHC, algumas habitações do Minha Casa, Minha Vida eram entregues de maneira isolada, com foco quase exclusivo na construção de casas e apartamentos com infraestrutura básica (água, energia e pavimentação interna).
Equipamentos públicos complementares, como creches, escolas, unidades de saúde, praças, complexos poliesportivos, acesso facilitado ao transporte público e pavimentação das vias eram instalados depois da entrega das habitações e, muitas vezes, distantes dos conjuntos. “Havia baixa integração entre habitação e demais políticas urbanas e sociais”, explica o secretário municipal de Habitação, Lucas Callado.
Tecnologia como aliada
Uma das inovações que beneficiam os moradores do recente Parque da Lagoa, a partir da proposta de urbanização integrada e da mobilização de diversas frentes do Município é o Ecoboat, uma embarcação com braço hidráulico que retira lixo da lagoa Mundaú e das praias de Maceió. Até agosto deste ano, o equipamento recolheu mais de 1.657 toneladas de lixo das águas urbanas da capital, segundo dados da Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza urbana (Alurb).
“Em toda entrega de moradias populares, nosso compromisso vai além de garantir um teto digno para viver. Queremos aproximar ainda mais essas famílias a uma rede completa: assistencialismo, saúde pública, acesso facilitado ao transporte público, escolas revitalizadas, novos espaços de lazer e aprendizado, oportunidades de geração de renda. Queremos juntar esforços para que os serviços da Prefeitura cheguem de maneira simultânea às famílias a cada nova moradia”, destaca o prefeito JHC.
Moradias previstas
Em apenas cinco anos, a Prefeitura de Maceió entregou 5.423 moradias. A previsão é que sejam entregues mais 1.324 unidades e os números contabilizem 27 mil maceioenses que deixarão de viver em barracos ou ocupações irregulares e passarão a ter moradia digna. Os dados representam mais de mil habitações entregues por ano desde o início da Gestão JHC.
Além da orla lagunar, já foram inaugurados e sorteados apartamentos no Complexo Benedito Bentes e no Conjunto Santos Dumont - ambos na parte alta da cidade, também beneficiados com ações de urbanização integrada e que totalizam 3.804 apartamentos.
Fonte: Larissa Costa/ Secom Maceió